História da IEADC

  • 2011, 2024
  • Pastor Presidente
    Wagner Gaby

  • Marcha para Jesus (2012)
  • Wagner Gaby

    Filho de Herculano Gaby e Aurora Marques dos Santos Gaby, natural de São Paulo/SP, foi eleito com 3.805 votos no dia 27 de março de 2011 e empossado no mesmo dia como presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Curitiba, pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby, substituindo o pastor José Pimentel de Carvalho, falecido em 24 de fevereiro do mesmo ano. A chamada ministerial do pastor Wagner Gaby foi confirmada em várias etapas. A primeira vez, quando trabalhava de office boyna capital paulista.

    Num determinado dia, no intervalo do almoço, por curiosidade, presenciou um pregador do evangelho conhecido por Araújo, o qual realizava culto ao ar livre na Praça do Patriarca, no centro da cidade, pregando o evangelho com muita inspiração. Logo em seguida, dois policiais interromperam o culto e levaram-no até uma Delegacia. Naquele momento, senti pena daquele homem, pois o mesmo só falava mensagens de alento para os seus ouvintes. Foi então que ouvi uma voz no meu interior que dizia que um dia eu estaria pregando numa praça pública como aquele homem. Alguns anos mais tarde, a sua tia Emília, que já dorme no Senhor, estava afastada da Igreja Batista há mais de 40 (quarenta) anos, disse ao pastor Wagner que um dia ela ainda vê-lo como um pastor.

    Conversão e Preparação para o Ministério

    Em 23 de fevereiro de 1969, um domingo à noite, num culto realizado na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Arapongas, interior do estado do Paraná, presidida pelo querido e saudoso pastor Elias Alves Moreira, o pastor Wagner se rendeu aos pés de Cristo, recebendo o Senhor Jesus como o seu único e suficiente Salvador e Senhor da sua vida. Fui batizado nas águas, na mesma igreja, no dia 29 de setembro do mesmo ano. Posteriormente, como membro da igreja, tocando na Banda de Música e cantando no Conjunto Maranata, freqüentando a Escola Bíblica Dominical e os cultos de doutrina, começou a sentir que o Senhor estava motivando a o seu preparo para o ministério.

    Mais tarde, transferiu residência para Curitiba, teve a oportunidade de ingressar no IBADEP (Instituto Bíblico das Assembléias de Deus no Estado do Paraná), que teve início nas dependências do templo sede da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Curitiba, onde fez o Curso Básico de Teologia, durante três anos, fazendo parte da primeira turma denominada “Pioneiros”. Daí para frente, a chamada foi se consolidando, com a orientação do Espírito Santo.

    O exercício ao lado do pastor Pimentel

    Os primeiros passos do ministério foram como membro da igreja na Congregação de Vila Hauer, onde cooperou como músico na Banda e integrante do Coral, no ano de 1973. Já em 1975, começou a cooperar na Congregação do bairro Prado Velho, onde foi batizado com o Espírito Santo, no dia 30 de julho de 1975, e em seguida, a convite do então presbítero Renato Senegaglia, responsável pelo Setor 6, com sede em Santa Quitéria, assumiu a direção da primeira congregação no bairro de Vila Isabel, em 31 de julho de 1977.

    Em 18 de dezembro de 1977, foi consagrado ao presbitério e em 14 de fevereiro de 1985, foi ordenado a pastor. Essas três experiências ministeriais foram abençoadas e confirmadas pelo pastor, José Pimentel de Carvalho.

    O pastor tem sempre declarado o seu sentimento de privilégio, por servir ao nosso divino Mestre sob a sábia direção e orientação do Pastor José Pimentel de Carvalho, com qual trabalhou desde o ano de 1973, ou seja, há 38 anos.

    Guardadas as proporções, a sensação do pastor é parecida como a do apóstolo Paulo ao ter sido ensinado aos pés do eminente sábio Gamaliel. É eternamente grato ao Senhor pela vida do Pastor Pimentel, homem de Deus que foi meu mentor espiritual, um verdadeiro pai, amigo e conselheiro.

    O pastor preside a Igreja em Curitiba desde o dia 27 de março de 2011 ao lado da sua esposa, Maria Aparecida dos Santos Gaby, ladeado dos seus filhos, professora Claudia Gaby Guerreiro, pastor Eliel dos Santos Gaby, genro, presbítero Claudinei José da Silva Guerreiro, nora, Andréia Pereira Xavier Gaby e os netos, Felipe Oliveira Gaby e Gabriele Gaby Guerreiro.

  • Currículo

    • Presidente da Assembleia de Deus em Curitiba;
    • Presidente do Conselho Curador da Fundação Evangélica da Assembleia de Deus em Curitiba;
    • Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Educacional da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Curitiba;
    • Presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Betânia de Ação Social;
    • Advogado;

    • Major Capelão R/1 do Exército Brasileiro;
    • Mestre em Teologia;
    • Mestre em Educação;
    • Membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil;
    • Membro Fundador da Casa de Letras Emílio Conde;
    • Cidadão Honorário de Curitiba;
    • Cidadão Honorário do Paraná;
    • Escritor: “Manual Cívico Jurídico do Cristão” (CELUZ), “Relações Públicas e Humanas para Líderes Cristãos” (CPAD), “Teologia Sistemática Pentecostal” Tema: Angelologia (CPAD), “As Doenças do Século” (CPAD), “Planejamento e Gestão Eclesiástica” (CPAD).
  • Eleito com 3.805 votos no dia 27 de março de 2011, foi empossado no mesmo dia como Pastor Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Curitiba, Pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby, substituindo o Pastor José Pimentel de Carvalho, falecido em 24 de fevereiro do mesmo ano.

  • 1962, 2011
  • Pastor Presidente
    José Pimentel de Carvalho

  • Pastor Pimentel

    Chegou em Curitiba no dia 6 de março de 1962. Sua vinda foi precedida de oração. Nesta época a igreja contava com 8 congregações, 8 propriedades e 1800 membros.

  • Pastor de Assembléias de Deus no Rio de Janeiro, líder da AD de Curitiba (PR) e ex-presidente da CGADB.

    No lugar denominado Santa Tereza, município de Valença (RJ), morava o casal Luiz Antônio de Carvalho e Selíria Pimentel de Carvalho. Eles tiveram nove filhos e entre eles, o quinto filho nascera no dia 08 de fevereiro de 1916 e tinha como nome José Pimentel de Carvalho. Quando José nasceu era mais um filho entre os que já existiam, e quem imaginava o que José seria no futuro? Deus tinha os caminhos desse jovem nas Suas mãos. Crescia o menino com saúde correndo e pulando como todos os garotos de sua época.

    Certa vez chegaram ao lugar denominado “Fazenda da Glória” os crentes pentecostais da Assembléia de Deus com suas pregações, seus cânticos e orações tão estranhos nos seus movimentos e cerimônias ao sistema e tradição da velha religião. O curioso José Pimentel ouvia bem tudo aquilo, e viu bem, creu que ali estava a verdade. Assim, no ano de 1930 com a idade de 14 anos aceitou a Cristo como seu Salvador, passando a ser também um pentecostal. Em outubro desse mesmo ano, foi batizado nas águas, pelo pastor Belarmino Pedro Ramos, de saudosa memória. Em 1932 recebeu o batismo com o Espírito Santo, sendo que nesse mesmo ano seu pai também se converteu ao Evangelho. Nos primórdios de sua fé, na pequena igreja onde congregava, José Pimentel demonstrou que tinha uma chamada especial de Deus na sua vida. Percebendo isso, seu pastor começou a aproveitar sua boa vontade e prontidão, convidando-o para ajudar nos cultos e como professor da Escola Dominical.

  • Primeira Pregação

    De sua história conta-se que sua primeira pregação versou sobre Mateus 25:31 a 34, sendo este o texto lido: “Quando vier o Filho do Homem em sua majestade e todos os anjos com Ele, então se assentará no trono de Sua Glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e Ele separa uns dos outros, como pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à sua esquerda; então dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde benditos de meu Pai, entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo". A pedido de seu tio que era o dirigente do trabalho, José um garoto de calça curta e pés descalço começou ler com voz trêmula o texto acima referido, pensando em lê-lo e dar por encerrada sua mensagem.

    Leu poucos versículos e, ao olhar para a porta do salão, viu a chegada de diversos homens armados com foices e pedaços de pau, para acabarem com o culto, mandados pelo fazendeiro. Continuou a leitura e o Espirito Santo começou a agir, batizando seis jovens que faziam um barulho daqueles como dos pentecostais antigos. Em seguida, outro jovem foi batizado, e caiu de joelhos falando em línguas estranhas, quando então pegou um banco e sacudiu-o como se quisesse quebrá-lo. Partiu em direção àqueles homens armados, de joelho pelo corredor, falando em línguas e profetizando aos valentões, os quais, um a um, se retiraram. Voltaram apenas no dia seguinte, para dizer que os cultos poderiam continuar. No mesmo culto, Deus entregou uma mensagem profética ao jovem José Pimentel: “Meu servo, continue que Eu estou contigo”, interpretada pelos presentes como incentivo para continuar a pregação.

    Também parte interessante de sua vida foi que em 1934, empregou-se na Companhia de Fiação e Tecelagem Ferreira Guimarães, em Valença, onde conheceu uma moça que se chamava Rosa Maria da Conceição, mais tarde Rosa Maria da Conceição. Os dois afeiçoaram-se, noivaram-se e casaram-se nos dia 24 de março de 1938. José tinha então 21 anos e Rosa 19. A cerimônia do casamento foi celebrada pelo evangelista João Leandro, obreiro local em Valença.

  • Deste casal nasceram 11 filhos, sendo dois deles já falecidos. São eles:

    Samuel Nils de Carvalho, Paulo Pimentel de Carvalho, José Pimentel de Carvalho Júnior, Éster de Carvalho Andrade, Carlos Alberto de Carvalho, Silas Roberto de Carvalho, Elias de Carvalho e Luiz Antônio de Carvalho. A família cresceu consideravelmente com a chegada de genro, noras, netos e bisnetos.

    Na época em que iniciou seu ministério, Pimentel era como um evangelista. Com outros companheiros, iam, de bicicleta, evangelizar nas periferias da cidade e nos sítios, até ser colocado como responsável pela congregação em Valença. Sua área de atuação abrangia Palmas, Governador Portela e Terra Fria, além de outros pontos dispersos.

    Na história do seu ministério, foi separado para servir como diácono no dia 24 de março de 1938. Em 1939, foi separado para presbítero. Por achar necessário a formação musical de um dirigente de cultos, estudou e tornou-se músico trombonista, professor e maestro, formando bandas e corais. Na Harpa Cristã, constam as suas versões para dois hinos: 541 (“Calvário, Revelçao de Amor”) e 620 (“Na Jornada para o Céu”).

    Em 1944 ficou doente. A junta médica que o examinou não conseguiu determinar seu mal. Definhava-se e, após três meses, estava à beira da morte, tanto que passou uma noite e um dia em coma profunda. Deus, usando um irmão em profecia, disse: "meu servo, entrega a tua vida nas minhas mãos, que eu cuidarei de ti". Naquele momento, saiu do estado de coma — estava completamente curado — e entregou-se nas mãos sacrossantas de Jesus a uma chamada definitiva. Uma semana depois de curado, dirigiu-se à fábrica e avisou aos diretores que não voltaria mais ao trabalho.

    Em 18 de maio de 1945, no encerramento da Semana Bíblica realizada na AD em São Cristóvão – Rio de Janeiro, foi, por mãos do missionário Samuel Nyströn e do pastor Cícero Canuto de Lima, consagrado ao pastorado. Naquela época, ele trabalhava como auxiliar do pastor João Batista de Lima, no campo de Vera Cruz. No Rio de Janeiro fixou-se no bairro do Leblon, onde recebeu uma congregação e também deu continuidade à obra na favela da Rocinha, onde atualmente existe uma grande congregação. Assumiu o cargo de secretário da AD campo de São Cristóvão que tinha em sua jurisdição 47 igrejas e acumulava também o cargo de segundo tesoureiro. Em 1960 assumiu a direção da AD da Penha.

  • Antigo Templo-Sede da AD em Curitiba

    A convite do pastor Agenor Alves de Oliveira, em 6 de março de 1962 transferiu-se para Curitiba onde assumiu a presidência da Assembléia de Deus. Havia naquela ocasião, oito congregações, oito propriedades e aproximadamente 1800 membros. Cerca de quarenta anos depois, a igreja na capital paranaense contava com aproximadamente 80 mil membros em comunhão, 100 mil congregados, 40 pastores, 25 evangelistas, 600 presbíteros, 800 diáconos e mais de 540 congregações na grande Curitiba.

    A obra de maior vulto foi a construção do Templo Sede, um dos mais belos da AD no Brasil, com 5.710 m² e uma capacidade para 4500 pessoas sentadas, sendo inaugurado em 05 de setembro de 1982.

    Pastor José Pimentel de Carvalho visitou dezenas de países, tendo permanecido dois meses na Noruega pregando e ensinando a Palavra de Deus. Sempre teve presença e influência marcantes nas Convenções Gerais e Estaduais. Foi presidente da CGADB por várias vezes. A primeira eleição para presidência foi em Curitiba (1964). As outras foram: Natal (1973), Santo André (1975), Recife (1977), Belo Horizonte (1981) e a última, em Anápolis (1985). Foi também um dos pioneiros do CAPED e ainda exerceu a função de conselheiro da CPAD por três vezes.

    Convenção Geral em Santo André - SP (1975)

    Por várias vezes presidiu a Convenção do Estado do Paraná e continuou como Presidente de Honra até o seu falecimento. Fundou o Instituto Bíblico das Assembléias de Deus no Paraná e a Associação Educacional das AD no Paraná.

  • Convenção Estadual em Ibiporã

    No dia 10 de março de 2002, pastor José Pimentel sofreu um grande abalo, devido o falecimento de sua querida esposa, irmã Rosa Maria de Carvalho, sua leal companheira de 64 anos de vida em comum e grande colaboradora de seu ministério.

    Por ocasião da Primeira Escola Bíblica Nacional, realizada na cidade de Uberlândia – MG, no período de 12 a 15 de abril de 2004, foi homenageado pela CGADB. Foi lhe entregue uma placa comemorativa com os seguintes dizeres: “A Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, por ocasião da 1ª Escola Bíblica Nacional, em Uberlândia, reconhece o brilhantismo do ministério do Pastor José Pimentel de Carvalho, notabilizado nos Estados do Rio de Janeiro e Paraná, e por sua notável liderança igualmente reconhecida em todo o território nacional. Este preito faz-se jus por todo o seu trabalho como eminente obreiro do Senhor, que jamais mediu esforços para o enobrecimento do Reino de Deus”. Apesar da idade avançada e com a saúde abalada, pastor Pimentel permaneceu firme na direção da Assembléia de Deus em Curitiba, contando com a colaboração eficiente de seu vice-presidente, pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby.

    Ele ministrava na igreja todas as terças feiras a Palavra de Deus, nos cultos de doutrina, e era professor titular de uma concorrida classe de Escola Dominical, função que exercia há anos.

    Pastor Pimentel era um homem de muita sabedoria, e prevendo que sua partida se aproximava, resolveu dar emancipação para vinte regiões da Grande Curitiba, para que o trabalho do Senhor continuasse a se desenvolver sem maiores transtornos administrativos. No dia 24 de fevereiro de 2011, aprouve ao Senhor chamá-lo ao eterno descanso, deixando a saudade nos filhos, demais familiares, amigos e a igreja no Brasil.

    Pastor Pimentel e sua esposa Rosa Maria de Carvalho

    Pastor Pimentel e família

  • Os cultos nas praças – “Ar Livre” e o evangelismo em massa

    Este tipo de ação marcou os crentes da Assembléia de Deus em todo o Brasil. O evangelismo em grupo desenvolveu-se nos anos 1940, com alguns destaques: João Lundgren, Sílvio Moreira, Pedro Simplício, Rafael Granato entre outros. Na década de 1950 outros nomes juntaram-se aos primeiros: Catharino Nunes Pires, Ailton Pinheiro, Airton Neubauer, Raimundo Silva, Francisco de Melo entre outros. Nesta época já tomava à frente, com bastante vigor, o irmão Raimundo Silva, no trabalho de evangelismo.

  • De 1955 até 1968 o Pastor Osmar Cabral, Almir Ferreira, Olivir Bueno, André Pesch e Alberto Fietz, deixaram marcas profundas de participação neste trabalho. O irmão Ïris Goulart Seixas destacava-se na evangelização pelo rádio.

    O jovem Floriano Ernani Pesch, juntamente com outro jovens como, José Fabrício, Eduardo Silva, Darli Menezes, Onofre Rosa, José Domingues e os irmãos Kawiatkowski com muitos outros jovens, “abraçaram” o evangelismo nas praças.

    A explosão demográfica, os grandes aglomerados urbanos e a rapidez das modernas comunicações motivou a ação do evangelismo em massa pela igreja. O Pastor Osmar Cabral foi um dos pioneiros com a equipe “Cristo é a Resposta”. Realizou grandes trabalhos e foi auxiliado pelo irmão Nivaldo Ramos entre outros. Auxiliava também o Pastor Osmar Cabral o jovem Floriano Pesch, que mais tarde fundou sua própria equipe “Jesus é a Solução”.

    dou-se assim o Departamento de Evangelismo da Assembléia de Deus em Curitiba. O irmão Valdívio Fabrício foi o responsável por este departamento, realizando assim diversos trabalhos evangelísticos, em especial, nas áreas mais distantes de Curitiba. O Pastor Hidekazu Takayama, conhecido evangelista no cenário nacional, dirigiu por alguns anos este trabalho. Deu continuidade aos grandes eventos de evangelismo em massa, através das Cruzadas Evangelísticas em todos os bairros de Curitiba e Região Metropolitana.

  • 1950, 1962
  • De 4 à 12 de setembro de 1965 foi realizada a primeira “Confraternização da Mocidade de Curitiba”, e também no Paraná, sob o tema “Um em Cristo”. A programação foi constituída com o “Dia da Missão Estrangeira”. Os convidados especiais foram: Pastor Bernard Johnson Júnior, Pastor Rafael Batista, Pastor José dos Santos, Pastor Glicério Silva, Pastor Osmar Cabral, Missionário João Kolenda Lemos e pastores e obreiros do campo ministerial de Curitiba.

    No dia 7 de setembro, deste mesmo ano, foi inaugurada a Biblioteca da Mocidade, que recebeu o nome de “Biblioteca Saron”. A comissão organizadora foi constituída da seguinte maneira: Presidente, Raymundo Augusto da Silva; Vice Presidente, Nivaldo Ramos; Colaboradores, Durval T. Nascimento, Olivir Bueno Apolidoro, Salvador Noga, Alberto Fitz e Arilda Schotka.

    A organização da UMADC – União de Mocidade da Assembléia de Deus em Curitiba, ou seja, sua diretoria, ocorreu no ano de 1963. Neste mesmo ano, em agosto, foi fundado o jornal da mocidade – Voz da Mocidade Pentecostal (VMP), tendo como colaboradores: Presidente, Pastor José Pimentel de Carvalho; Orientador, Presbítero Raymundo Augusto da Silva; Diretor, Olivir Bueno Apolidoro; Secretários, Homero Rodrigues e Ruth Silva; Revisores: Oneide de Oliveira Cunha e José Domingues; Redator Chefe, José Domingues; Redator, Samuel Ribeiro; Repórteres, Paulo P. Carvalho, Rhunar Andersen, Sinclair Koteski, Agissé João Lourenço, Osvaldo Alves de Souza, Ruth Alda da Silva, Manoel Cruz e José Ivo Procópio.

  • Trabalhos da mocidade

    Um intenso trabalho foi realizado entre os anos 1950 à 1954, através dos jovens Catharino Pires, Nivaldo Ramos, Floriano Dionízio de Almeida, Ailton Pinheiro de Oliveira, Raimundo Silva, Manoel Gasparelo, Arildo Grein, Agenor Cavalcanti e o apoio do irmão Walfrido Loyola.

    Nesse período, foram fundadas um grande número de congregações em nossa capital, uma vez que existiam apenas as congregações do Cajuru, Vila Isabel e Lindóia.

    No período de 1955 à 1960, durante o pastorado dos irmãos Bruno skolimovski, Delfino Bruneli e Daniel Tavares Beltrão, o jovem estudante Airton Neubauer dirigia os trabalhos da mocidade. Eram realizados cultos nas praças centrais de Curitiba e no Taboão eram realizadas as vigílias. Um culto marcante deste período foi realizado na congregação do Prado Velho, onde uma mulher cega foi curada após oração.

    No templo sede os cultos da mocidade eram dirigidos pelo irmão Raymundo Augusto da Silva, e os cultos de evangelismo pelo irmão Airton Neubauer.

  • 1962, 1979
  • A Escola Bíblica de Férias – EBF

    Teve seu início em 1967, com o objetivo de evangelizar crianças e promover um despertamento espiritual entre elas. Inicialmente era freqüentada por crianças com idade inferior aos treze anos. A primeira EBF foi realizada no templo central da Assembléia de Deus em Curitiba, e participaram as congregações de Vila Hauer, Barreirinha e Boa Vista. O número de crianças que participou foi de aproximadamente 650. O encontro foi coordenado pela irmã Oneide Cunha Machado, a irmã Regina Santos e o irmão Paulo Pimentel de Carvalho. Cooperaram neste trabalho diversos irmãos e irmãs que dirigiam Escolas Bíblicas Dominicais, especialmente como professores.

    O Conjunto Embaixadores do Rei, formado pelos filhos da irmã Noemia Cruz, despertou um grande interesse das crianças. Sua participação incentivou as crianças à buscarem o Senhor, o que resultou em muitos batismos com o Espírito Santo. A partir de 1971, os meninos que haviam começado na EBF não queriam mais se afastar do grupo. Criou-se então o Congresso Infanto Juvenil. O trabalho cresceu e estabeleceu-se que durante o dia seria realizada a EBF, e, à noite, o Congresso Infantil. Este congresso tornou-se um culto público, quase exclusivamente para crianças, e eles mesmos eram os pregadores.

    Conjunto Coral formado por crianças que participaram da Escola Bíblica de Férias em 1971

    O Pastor Íris Goulart Seixas e o Presbítero Augusto Silva foram indicados pelo presbitério da igreja para serem apoiadores deste trabalho. A coordenação e a preparação dos materiais elaborados para as crianças era composta pelas irmãs Oneide, Dircelia, Ondina Morais, Otília Mendes, Dzidra Gomes entre outras. Em 1971, quatro anos após a primeira EBF, o número de crianças matriculadas foi de aproximadamente 6700. Todas as congregações existentes fizeram parte desta EBF. Organizou-se na igreja sede e em algumas congregações o Coral das Crianças.

    Como fruto deste trabalho, inúmeras conversões ocorreram. Os pais das crianças que participaram da EBF e que assistiram os cultos entregaram-se à Jesus. Diversas crianças recebiam o batismo com o Espírito Santo. Neste mesmo ano, 1971, duas meninas da Planta Santa Rosa fizeram a EBF. Era a Planta Santa Rosa uma localidade bastante humilde e não havia nenhuma congregação ali. A semente lançada no coração destas duas meninas prosperou, e como resultado desta EBF, uma congregação foi iniciada ali.

    Em 1972, o mesmo grupo de irmãs e irmãos coordenaram a EBF e o Congresso Infanto Juvenil, atingindo 9300 crianças. O Coral Infantil teve uma brilhante participação e formou-se uma Orquestra Mista com 28 componentes. Neste mesmo ano, 1972, uma irmã dirigiu a EBF na Planta N. Sra. do Rocio, bairro da Boa Vista, onde 300 crianças participaram. A congregação não comportava este número de pessoas, fato que obrigou as aulas serem ministradas ao “ar livre”. Neste encontro, um garoto de 4 ou 5 anos, aproximadamente, foi levado pela sua mãe à igreja, pois sofria de uma enfermidade incomum, com feridas espalhadas por todo o corpo e desenganado pelos médicos. As crianças reuniram-se e oraram em favor daquele garotinho. No outro dia, as feridas secaram e aquele menino foi curado por Jesus.

    A partir de 1972 o número de crianças que participava da EBF era sempre superior à 8000. Muitas destas crianças tornavam-se professores da Escola Bíblica Dominical, obreiros e líderes nas diversas atividades da igreja.

  • Programa de Rádio

    Com uma chamada e vocação para evangelizar, especialmente em programas de rádio, o Pastor José Gomes Moreno deu início à uma série de programas de rádio.

    No dia 28 de outubro de 1950, iniciou o Programa Voz Evangélica das Assembléias de Deus, na Rádio Guairacá. Diversos irmãos fizeram parte do programa desde o seu início. A Banda Musical da igreja, sob a regência do irmão Rune Lundgren e o Coral, regido por seu irmão João Lundgren, tinham participação especial no programa, pois contava com a presença de um auditório presente nas programações. Mais tarde o programa passou à ser transmitido na Rádio Clube Paranaense (PR-B2), e, posteriormente, para Rádio Emissora Paranaense, que teve sua razão social mudada para Rádio Universo.

    Os primeiros diretores do programa foram: José Gomes Moreno, Delfino Brunelli, Pedro Ferreira de Menezes, Agenor Alves de Oliveira, Daniel Tavares Beltrão, Raymundo Augusto da Silva, José Pimentel de Carvalho e Íris Goulart Seixas.

    Mais tarde o programa “Voz das Assembléia de Deus” passou a ser transmitido pela Rádio Marumby.

    Programa Cristo é a Resposta

    No ano de 1962, após a Campanha “Cristo é a Resposta” realizada em Curitiba pelo Evangelista Morris Cerulo, foi levado ao ar pela Rádio Guairacá, o primeiro programa “Cristo é a Resposta”, dirigido pelo Diácono Iolando Maciel.

    Programas mantidos por membros da igreja em caráter particular.

  • Musical Evangélico

    Foi transmitido em 1 de maio de 1966 através da Rádio Universo pelo irmão Mateus Iensen. O nome “Musical Evangélico” foi sugerido pelo Pastor Antonio Polito.

    Jardim Musical

    Em 1970 os irmãos Passos transmitiram pela Rádio Clube Paranaense (PR-B2) o Programa “Jardim Musical”. Posteriormente foi ao ar pela Rádio Universo e depois pela Rádio Marumby. O programa tinha a participação efetiva de toda família Passos: Evangelista Antonio E. dos Passos, sua esposa, irmã Rosinha e seus filhos, Natanael, Misael e Eliel, e sua nora, irmã Lourdes.

  • Círculo de Oração

    No dia 7 da bril de 1966, às 15:00h, reuniu-se no salão dos fundos do templo da igreja sede, na Avenida Cândido de Abreu, as seguintes irmãs: Noemia Cruz, Noemia Zavadski, Maria Rosa Schotka, Eunice da Silva, Rosa Freitas, Rosa Maria Medeiros, Catarina Filik, Ely Machado da Silva, Dagmar, Antonieta Xavier, Domingas Belezuck, Maria Faria, Maria Borba e Adelaide. Nesta época já havia reuniões de oração na sede e nas congregações. Porém, no dia 7 de abril de 1966 foi realizada oficialmente uma reunião com a finalidade de fundar o “Círculo de Oração da Assembléia de Deus em Curitiba”. A irmã Noemia Cruz foi a primeira dirigente do Círculo de Oração, e era auxiliada pela irmã Noemia Zavadski. Depois de quase dois anos, exatamente uma no e dez meses, a irmã Noemia Cruz mudou-se para São Paulo, passando assim a direção do Círculo de Oração para a irmã Noemia Zavadski. A irmã Noemia Zavadski, conhecida como irmã Nena, foi auxiliada pelas irmãs Maria Rosa Schotka e Josefa Barbosa.

    Em 1973 foi realizada a primeira Confraternização do Círculo de Oração. Foram convidados para ministrar os estudos bíblicos o Pastor João de Oliveira e o Pastor José Joaquim Ferreira. O ministério da igreja indicou o Pastor Catharino Nunes Pires como responsável AM apoiar diretamente este trabalho.

  • Juventude

    Os primeiros trabalhos de juventude tiveram início no pastorado do Pastor Simão Lundgren, por volta do ano de 1946, quando Gamaliel Bueno Galvão, filho do Pastor Clímaco Bueno Asa, e o irmão João Lundgren, filho do Pastor Simão Lundgren, numa dinâmica espiritual, deram os primeiros passos na liderança dos trabalhos com a mocidade na igreja de Curitiba, desenvolvendo trabalhos de evangelização e distribuição do jornal “Mensageiro da Paz”. Mais tarde, João Lundgren recebeu a colaboração do irmão Jorge Krivoruska, numa época que houve um grande movimento evangelístico nos municípios vizinhos de Curitiba. Participaram também deste momento os irmãos Rafael Granato, Francisco A. Morais, Francisco V. Melo, Joel Porto Machado. Na área musical cooperaram os irmãos Moreira, Ari Portugal, Lino Chaves de Lima, Reikdal, Malinoski e Steinke. Enquanto um grupo de irmãos se dedicavam ao trabalho de evangelismo, um grupo de moças reuniam-se para orar. Trabalhos da mocidade no período de 1950 à 1962

    Um intenso trabalho foi realizado entre os anos 1950 à 1954, através dos jovens Catharino Pires, Nivaldo Ramos, Floriano Dionízio de Almeida, Ailton Pinheiro de Oliveira, Raimundo Silva, Manoel Gasparelo, Arildo Grein, Agenor Cavalcanti e o apoio do irmão Walfrido Loyola. Nesse período, foram fundadas um grande número de congregações em nossa capital, uma vez que existiam apenas as congregações do Cajuru, Vila Isabel e Lindóia.

    No período de 1955 à 1960, durante o pastorado dos irmãos Bruno skolimovski, Delfino Bruneli e Daniel Tavares Beltrão, o jovem estudante Airton Neubauer dirigia os trabalhos da mocidade. Eram realizados cultos nas praças centrais de Curitiba e no Taboão eram realizadas as vigílias. Um culto marcante deste período foi realizado na congregação do Prado Velho, onde uma mulher cega foi curada após oração. No templo sede os cultos da mocidade eram dirigidos pelo irmão Raymundo Augusto da Silva, e os cultos de evangelismo pelo irmão Airton Neubauer.

    De 4 à 12 de setembro de 1965 foi realizada a primeira “Confraternização da Mocidade de Curitiba”, e também no Paraná, sob o tema “Um em Cristo”. A programação foi constituída com o “Dia da Missão Estrangeira”. Os convidados especiais foram: Pastor Bernard Johnson Júnior, Pastor Rafael Batista, Pastor José dos Santos, Pastor Glicério Silva, Pastor Osmar Cabral, Missionário João Kolenda Lemos e pastores e obreiros do campo ministerial de Curitiba. No dia 7 de setembro, deste mesmo ano, foi inaugurada a Biblioteca da Mocidade, que recebeu o nome de “Biblioteca Saron”. A comissão organizadora foi constituída da seguinte maneira: Presidente, Raymundo Augusto da Silva; Vice Presidente, Nivaldo Ramos; Colaboradores, Durval T. Nascimento, Olivir Bueno Apolidoro, Salvador Noga, Alberto Fitz e Arilda Schotka.

    A organização da UMADC – União de Mocidade da Assembléia de Deus em Curitiba, ou seja, sua diretoria, ocorreu no ano de 1963. Neste mesmo ano, em agosto, foi fundado o jornal da mocidade – Voz da Mocidade Pentecostal (VMP), tendo como colaboradores: Presidente, Pastor José Pimentel de Carvalho; Orientador, Presbítero Raymundo Augusto da Silva; Diretor, Olivir Bueno Apolidoro; Secretários, Homero Rodrigues e Ruth Silva; Revisores: Oneide de Oliveira Cunha e José Domingues; Redator Chefe, José Domingues; Redator, Samuel Ribeiro; Repórteres, Paulo P. Carvalho, Rhunar Andersen, Sinclair Koteski, Agissé João Lourenço, Osvaldo Alves de Souza, Ruth Alda da Silva, Manoel Cruz e José Ivo Procópio.

    Líderes da mocidade

    Foram líderes da mocidade também, Gamaliel Bueno Galvão, João Lundgren, Jorge Krevoruska, Pedro F. Menezes, Raymundo Augusto da Silva, Jordão André Pesch, Airton Neubauer, Hermes J. Oliveira, Nivaldo Ramos, Floriano E. Pesch e Onofre J. Rosa.

  • A Música e o Louvor

    Primeiro Hino

    O primeiro hino foi cantado pelo irmão Gunnar Vingren, fundador da Assembléia de Deus no Brasil, no salão de cultos localizado na Rua República Argentina. Ele cantou, acompanhado de seu violão, o hino 169 da Harpa Cristã.

    Primeiro Órgão

    Foi comprado por quinhentos mil réis, e a primeira organista foi a irmã Sofia Skolimovski, filha do Pastor Bruno Skolimovski.

    Primeiros instrumentos musicais da Banda

    Para a formação da primeira banda de música foram comprados 2 baixos em mi, 2 trompas, 1 bombardino, 2 pistões, 1 clarinete, 1 flautim e 1 trombone.

    Primeira Banda de Música

    Foi formada por um maestro reformado da Polícia Militar, Olímpio, que dirigiu-a por algum tempo, passando posteriormente para o irmão de sobrenome Amaral.

    Os primeiros componentes foram: Ladislau, Daniel, Joel Skolimovski, Didimo Eufer, Alfredo Reikdal, João Cunha, Pedro Simplício Filho, Silvio Simplicio, Ari Portugal, João Skolimovski, Salvador Batista, João Kromiek, Pedro Simplício, Lino Chaves de Lima. Esta banda participou da inauguração do primeiro salão de culto e do primeiro batismo em águas na cidade de Paranaguá.

    No ano de 1944, o irmão Simon Rune Lundgren assumiu a regência da banda, permanecendo por 11 anos à sua frente. Em 1948, por ocasião da inauguração do segundo templo da igreja em Curitiba, a banda já possuía 25 músicos. Em 1955 assumiu a regência da banda o irmão Antonio Alberto Ramos, que foi substituído posteriormente pelo irmão Rosewelt Arantes. Em 1962, assumiu o irmão Manoel Antonio Domingues.

    Orquestra

    A primeira orquestra foi formada em Curitiba no ano de 1934 e era composta pelos irmãos Pedro Felik, Lino Chaves de Lima, Daniel Skolimovski, Sofia Skolimovski (primeira organista da igreja), Alfredo Reikdal, Carlos Mazza, Pedro Simplício e Waldomiro Oliveira. Em 1942, esta orquestra tinha 18 músicos e 14 coristas, formando assim o primeiro coral e orquestra da igreja.

    Coral

    Fundado em 1932, teve como seu primeiro regente o irmão Antonio Cordeiro. Os primeiros componentes foram os membros das famílias Redead, Reikdal, Kromiek e Skolimovski. O primeiro hino cantado dizia: “Quando o novo dia raiar, qual será o gozo meu. Quando salvo por Jesus, eu estarei ali no céu”.

    Aproximadamente em 1956, quando pastoreava a igreja o Pastor Bruno Skolimovski, o coral era dirigido pelo irmão Aldir Ramos. De 1957 à 1958, o coral foi regido pelo irmão Alberto Ramos, irmão de Adir Ramos. Ainda em 1958, foram regentes do coral os irmãos Clóvis Gonçalves e Osmar Travassos. Em 1959, já no pastorado do Pastor Agenor Alves de Oliveira, o irmão Valdomiro Alves dirigiu o coral.

    Em 1959, a irmã Azenate Gonçalves fundou o Coral Feminino. Em 1962, quando assumiu à direção da igreja, o Pastor José Pimentel de Carvalho reorganizou o Coral Misto, que foi dirigido pelo irmão Antonio Alberto Ramos, que o regeu até 1969. Posteriormente, o irmão Rosevelt Arantes assumiu o Coral Misto. Depois foi dirigido pelo irmão Antonio Elizeu dos Passos (Dico) e pelo irmão João Pereira. Outros irmãos dirigiram este coral, foram eles: Natanael Amaral, Antonio Ramos, Azenate Gonçalves e Moisés Lemes da Silva.

  • Conjunto Vocal “Canção e Paz”

    Foi fundado em 17 de agosto de 1974, e teve como diretor musical o irmão Antonio Alberto Ramos. Após quinze meses, o irmão Antonio assumiu a Casa de Recuperação de Drogados – “Desafio Jovem”, passando assim a direção ao irmão Natanael Macedo do Amaral.

  • O Caixa de Missões em Curitiba

    O “Caixa de Missões de Curitiba” nasceu na União de Mocidade da Assembléia de Deus em Curitiba – UMADC, por iniciativa do jovem Floriano Ernani Pesch no ano de 1973, quando coordenava a mocidade da Assembléia de Deus em Curitiba. Após reunião na Biblioteca Saron, surgiu esta iniciativa, com o objetivo de ajudar os futuros missionários. Inicialmente foram confeccionadas fichas de contribuição mensal. O resultado deste trabalho arrecadou recursos para ajudar os jovens Antonio Martins Árcega e Darli Meneses na preparação que estavam recendo no Instituto Bíblico das Assembléia de Deus – IBAD, na cidade de Pindamonhangaba/SP.

    Em 1973 a equipe da “Caixa de Missões de Curitiba” era composta pelos seguintes irmãos: Coordenador, Raymundo Augusto da Silva; Vice Coordenador, Airton Correia Batista; Secretários, Cacilda Pesch e Onofre Rosa; Tesoureiros, Arlindo Vieira da Silva e Raquel R. Lima; Colaboradores, Paulo Pimentel de Carvalho, Airton Martins e Cornélio L. Teixeira.

    Em 1972 a igreja enviou para a Bolívia o irmão Airton de Oliveira Santiago, como missionário. Em fevereiro de 1974, também segui para Oruru na Bolívia, o missionário Eduardo Inácio da Silva. Em Oruru, o missionário Eduardo casou-se com a irmã Marina no dia 20 de setembro de 1975.

    No início do ano de 1976, obedecendo uma orientação do Departamento de Missões, o missionário Eduardo transferiu residência para o Departamento Beni, na parte superior da Bacia Amazônica, onde evangelizou e estabeleceu igrejas nas cidades de San Ramon, Magdalena entre outras. Em 1978 transferiu-se para a cidade de Cochabamba, Bolívia.

    Em 1975, a responsabilidade pelo “Caixa de Missões”, passou para o irmão Claudemiro Martins Vieira. Por sugestão da diretoria do “Caixa de Missões”, foi realizada em agosto de 1978 a primeira semana missionária em Curitiba. No início de 1978 a igreja enviou o missionário Almir Ramos para a cidade de Posadas na Argentina.

  • A Escola Bíblica Dominical em Curitiba

    Na cidade de Curitiba, a Escola Dominical nasceu em seguida à abertura do trabalho de Deus pelo Pastor Bruno Skolimovski. As primeiras lições foram ministradas pelo Pastor Bruno à sua própria família. Cerca de dez pessoas se reuniam no salão alugado na Rua Trajano Reis, no final de 1929 e início de 1930. Quando houve a mudança da igreja para a Avenida Silva Jardim, o número de alunos subiu para 30.

    No início da Escola Dominical existiam apenas duas turmas, uma infantil, e, uma para adultos.

    No pastorado do Pastor Simão Lundgren, serviram ao Senhor como Superintendentes os irmãos Ernesto Martins e Helmut Wagner. No pastorado do Pastor Delfino Brunelli e Daniel Beltrão, Raymundo Augusto da Silva foi Superintendente. No pastorado do Pastor Agenor de Oliveira, o irmão Durval Nascimento.

  • Comemorações Especiais

    A Assembléia de Deus em Curitiba sempre comemorou as datas significativas, não somente as que dizem respeito à nossa denominação, como também as de interesse cívico-nacional e sociais.

  • Jubileu de Prata

    Em 1954, um desfile com a presença da Banda de Música, celebrou o Jubileu de Prata das Assembléias de Deus no estado do Paraná.

  • Aniversário da igreja

    Em 1969, foi comemorado o quadragésimo aniversário de fundação da igreja, com grandes concentrações, estudos bíblicos e programação especial, com diversos convidados especiais.

  • Dia da Bíblia

    Foram realizadas diversas concentrações públicas, com leitura da Bíblia, apresentações especiais, jograis, cultos solenes em todas as igrejas e desfiles pelas ruas da cidade. No dia 12 de dezembro de 1971, mais de 5.000 pessoas desfilaram pelas ruas de Curitiba, tendo à frente a Banda de Música, para celebrar o Dia da Bíblia.

  • Semana da Criança

    Um ponto marcante na história do ministério infantil em Curitiba, foi o desfile realizado com mais de 3.000 crianças, na Avenida Cândido de Abreu até o Palácio Iguaçu. Já no Palácio, um grande culto foi realizado, na direção do Pastor Íris Goulart Seixas. O Deputado Kielse Crisóstomo, representou o governador do estado na ocasião.

  • Convenção Nacional

    Em 1964 a Assembléia de Deus em Curitiba recebeu a Convenção Nacional das Assembléias de Deus.

  • Escola Bíblica de Obreiros

    Em 1936, quando a igreja estava localizada na esquina da Rua Barão de Antonina com a Rua Mateus Leme, cerca de 27 obreiros se reuniram por ocasião de uma Convenção Estadual, realizando assim uma das primeiras escolas bíblicas no estado. Mas foi à partir de 1963, no pastorado do Pastor José Pimentel de Carvalho, que a Escola Bíblica de Obreiros estruturou-se.

  • Obras Sociais e Educacionais

    No ano de 1964 a igreja de Curitiba iniciou um trabalho estruturado de ação social, formando três instituições: Instituto Betânia de Assistência Social, Creche Lar Escola Saron e Creche Escola Maternal “O Bom Pastor”.

    O Instituo Betânia de Assistência Social foi criado com a finalidade de prestar assistência ampla e irrestrita. O Lar Sião foi criado para atender os idosos, e, o Lar Gideão, para atender às crianças. Em 1972 o Instituto Betânia de Assistência Social formou um departamento específico de atendimento à crianças desamparadas, na cidade de São Mateus do Sul – o Lar Gideão, com capacidade para 30 meninos. Esta iniciativa teve apoio da “Diaconia Sociedade Civil de Ação Social” e Kindernothilfe da Alemanha.

    No dia 16 de julho de 1972 foi inaugurado o Lar Gideão, numa propriedade alugada. Teve apoio do Juiz de Menores daquela comarca, Dr. Edson, que na época era prefeito da cidade. Engenheiros da Petrobrás e comerciantes da cidade apoiaram significativamente este trabalho. Os irmão João Dilmar Rolim de Moura e sua esposa Aurenir, foram os responsáveis pela administração do Lar. As instalações do Lar Gideão recebeu como doação da família Kaminski, um terreno onde foi construída a Escola Kaminski, com quatro salas de aula. A prefeitura de São Mateus do Sul doou um terreno de 3.000 m², onde foi construído 922 m² de estrutura em alvenaria, para abrigar 60 internos.

    O Instituto Betânia, em convênio com a Diaconia Sociedade Civil de Ação Social, desenvolveu um grande trabalho comunitário quando integrou-se no programa desenvolvido pela Diaconia, sob a coordenação do senhor Hans Foget, em Porto Alegre/RS, e supervisão regional do senhor Jaime Barbosa, na Diaconia Região 23, e, coordenação de embarque de José de Paula, membro da igreja em Curitiba. De 1967 à 1974 foram estabelecidos 94 núcleos, com uma distribuição de aproximadamente 30.000 toneladas de alimentos, além de calçados, medicamentos, sementes e roupas.

    Em 1972, quando a Diaconia desenvolveu o programa de Kindernothilfe – Alemanha, em apoio à criança desamparada, a Assembléia de Deus em Curitiba integrou-se novamente a esta tarefa, e, construiu através deste convênio a Creche Lar Escola Saron, um semi-internato para dar cobertura às famílias pobres da cidade. As obras sociais desta época estavam sob a responsabilidade do Pastor Íris, que tinha como secretário executivo o Presbítero José de Paula. O convênio para a construção do Lar Saron foi firmado em 9 de março de 1975. Ocupava uma área de alvenaria de 862 m² e um grande terreno. Foi construído na Rua Estanislau Strzebiatowski, 6, no bairro Boqueirão. Atendia 150 crianças aproximadamente. Posteriormente foi ampliado para 1.126 m², divididos em 13 salas de aula e uma capela de 7mx15m.

    Em 1974 a igreja ampliou sua atuação assistencial. Comprou por 180.000,00 cruzeiros uma propriedade situada à Rua Estevan Ribeiro de Souza Neto, 25 – bairro Cajuru – um terreno de 1.848m² e um prédio de madeira de 420m², onde assumiu a responsabilidade da Creche e Escola Maternal “O Bom Pastor”. Cerca de 120 crianças eram mantidas em regime de semi-internato. Isto foi possível pelo convênio estabelecido entre a igreja com a Diaconia e a Kindernothilfe. Em 1977 assumiu a coordenação das obras sociais da igreja o Presbítero Ozório de Freitas.

  • Festas do Jubileu de Ouro

    De 28 de outubro à 4 de novembro de 1979 foi celebrado o Jubileu de Ouro da Assembléia de Deus no estado do Paraná, no Palácio de Cristal, no Círculo Militar do Paraná. No último dia da festividade, cerca de 10.000 pessoas se fizeram presentes. Uma grande banda foi formada, com mais de 140 músicos, sob a regência do Presbítero Manoel Antônio Domingues. Um grande coral, formado por 700 integrantes foi regido pelo maestro Moisés Lemos da Silva. Um grande coral do Círculo de Oração também foi formado, sob a regência do irmão Josias Gonçalves. O irmão Natanael do Amaral ficou responsável pelo Vocal da Mocidade.

    O Pastor Túlio Barros Ferreira, da Assembléia de Deus em São Cristóvão, Rio de Janeiro, que na época exercia a presidência da Junta Executiva da Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil, foi o preletor doprimeiro dia do evento. Ele abordou sobre a história da igreja através dos tempos, sua natureza e sua ação. Falou também sobre os desígnios de Deus revelados na igreja através dos séculos.

    Na segunda-feira, o Pastor Ivo Luiz de Souza, então presidente da Assembléia de Deus em Londrina, Paraná, ministrou sobre o tema: “Qual o verdadeiro caminho”? Na terça-feira, o Pastor João Lundgren ministrou sobre o tema: “Tempo de espera da volta de Cristo”, enfatizando o fato de que cada cristão deve ter cuidado com a vida espiritual. Na quarta-feira ministrou o Pastor Mauro Serafim, da Igreja Batista do Cajuru. Falou sobre “O homem que Deus usa”. Na quinta-feira, ministrou a palavra de Deus o Pastor Marinésio Soares, da Assembléia de Deus de Campinas/SP. Advertiu os ouvintes de que Deus está dando oportunidade ao homem nesta dispensação para um reencontro com Ele. Na sexta-feira, o Pastor Satiro Loureiro pregou sobre “O Pentecostes”.

    No sábado, o pregador foi o Pastor Alfredo Reikdal. Falou sobre “Os benefícios de Deus”. No domingo, último dia das comemorações, o ministrante foi o Missionário Lawrense Olson, diretor e pregador do tradicional programa “Voz das Assembléias de Deus”, do Rio de Janeiro. Ministrou sobre o tema: “Muitos morreram por causa de suposições”. Participaram deste evento o Pastor Eurico Bergstein, representante da Casa Publicadora das Assembléias de Deus, Antonieto Grangeiro Sobrinho, da Assembléia de Deus do Belém, Pastor Eliel, da Assembléia de Deus de Santo André, Pastor Aristóteles T. Alencar, da Assembléia de Deus de São José do Rio Preto e o Pastor Agenor Alves de Oliveira, da Assembléia de Deus de Cruzeiro.

  • 1960, 1962
  • Pastor Presidente
    Agenor Alvez de Oliveira

  • \

    Dirigiu a igreja por dois anos. Foi responsável pela compra do primeiro automóvel 0Km para a igreja. Este automóvel atendia principalmente os trabalhos de evangelismo.

    RESUMO SOBRE O PASTORADO DO PR. AGENOR ALVES DE OLIVEIRA NA IGREJA EVANGELICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM CURITIBA-PARA

    Sendo Pr. Presidente na Igreja Evangelica Assembléia de Deus em Ponta Grossa, o Pr Agenor recebeu em sua casa o Pr Daniel Tavares Beltrão quando foi convidado a fazer uma visita a Igreja Evangelica Assembléia de Deus em Curitiba e no dia 22/03/1960 assumiu a Presidencia dessa Igreja. No dia 10/05/1960, fixou residência definitiva em Curitiba.

    Foi um Pastorado profícuo, pois seu trabalho foi pautado na Evangelização, conquistando muitas Almas para o Reino de Deus e no Ensino da Palavra de Deus, para a Igreja.

    Junto com o Presbitério da Igreja, fizeram muitas visitas a membros da Igreja pelos mais diversos motivos, destacando Enfermidades e em busca dos afastados da comunhão e dos caminhos do Senhor. Teve o prazer de no dia 21/04/1960, junto com o Presbitério e a Igreja, de receber os Pastores Presidentes das Assembléias de Deus no estado do Paraná, bem como a visita do Pr Armando Chaves Cohen, para a 1ª Reunião, onde foi organizada a 1ª Mesa Diretora da CIEADEP, sendo eleitos na ocasião:

    Presidente: Pr José Joaquim dos Santos, Vice Pesidente: Pr Agenor Alves de Oliveira, 1º Secretário: Pr José Eurico de Oliveira, 2º Secretário: Pr Elias Alves Moreira, 1º Tesoureiro: Pr Pedro Ferreira de Meneses e 2º Tesoureiro: Pr Carlos Mazza.

    No Pastorado do Pr Agenor vários Estudos Bíblicos foram organizados, promovendo ensinamentos da Palavra de Deus, através de vários Obreiros Internacionais, dentre eles o Missionário Daniel Berg, que junto com Gunnar Vingren, fundaram a Assembléia de Deus no Brasil. Com destaque mencionamos também para ensino da Palavra, o Ex Padre Dimytri Kirytch, que apresentou seu trabalho, ilustrado com desenhos sobre o assunto, que versou sobre a queda de Lúcifer, das mansões celestiais, interpretado pelo amado irmão Nicolau Bodnar

    Construiu as Congregações da Barreirinha e Lindóia, bem como abriu vários pontos de Pregação na Periferia de Curitiba. O Pr Agenor, manteve com muita dedicação e controle, o Programa radiofônico “ A vóz evangelica das Assembléias de Deus”, Foi grande incentivador dos Cultos ao Ar Livre tanto na Praça Tiradentes como no Passeio Publico no Centro e nas Congregações dos Bairros, onde Deus salvou muitas Almas para o seu Reino.

    Com Planejamentos junto às Autoridades, da época, promoveu Cultos Dominicais, com escala de cooperação das Congregações, no antigo Presidio do Ahu.

  • Continuação sobre o PR. AGENOR ALVES DE OLIVEIRA:

    Promoveu várias viagens Evangelisticas, junto com Congregações, às cidades da Lapa, Pangaré, São Mateus do Sul, (onde futuramente inaugurou um Templo), Morretes, Antonina, etc. abrindo Pontos de Cultos e Congregações.

    Comprou o 1º Carro Zero Km (uma Rural Willys) para dinamizar a Evangelização e Pregação da Palavra de Deus em Curitiba e Cidades vizinhas.

    Promoveu trabalhos Evangelísticos e de Cura Divina com Pastores Internacionais, no Estadio do Antigo Ferroviário Esporte Clube (hoje Estadio de Vila Capanema), onde Deus Salvou muitas Almas e Curou Muitos com Milagres ao vivo e a cores de Pessoas Cegas que enxergavam, pessoas em Cadeiras de Rodas que se levantavam e andavam, Surdos/Mudos que ouviam e conseguiam balbuciar algumas palavras, em Nome e Poder do Todo Poderoso Jesus Cristo.

    Teve o privilégio também, no ano de 1961, quando do Cinquentenário das Assembléias de Deus no Brasil, promover as Festividades com um grande Desfile de todos os Membros da Igreja Assembléia de Deus, acompanhados por uma maravilhosa Banda de Musica, pelas principais Ruas do Centro de Curitiba, partindo da Av. Candido de Abreu, culminando com um Culto muito abençoado no Teatro do Colégio Estadual do Paraná, onde Deus derramou de suas Bençãos de uma maneira Sobrenatural e maravilhosa, sobre os Crentes Assembleianos e convidados que ali se fizeram presentes.

    No dia 06/03/1962, entregou voluntariamente, através de uma Assembléia Geral, a Presidencia da IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE CURITIBA ao Pr. José Pimentel de Carvalho, após ter sofrido um atropelamento grave na Av. Candido de Abreu, que quase lhe custou a Vida, sendo desenganado pelo Dr. Egg do Hospital Evangélico na época, que lhe impossibilitou de continuar Presidindo a Igreja.

    A pedido do Pr José Pimentel, continuou se Ministério em Curitiba, auxiliando-o junto ao Setor nr 01, Setor este composto pela Congregação de Vila Hauer, /regiaõ do Boqueirão, Alto Boqueirão, Diagonal, Vila Fany, Xaxim, Hauer Belem, Vila Parolim e outras, onde abriu vários pontos de Cultos e Pregação da Palavra de Deus, que futuramente se tornaram Congregações.

    Seu trabalho Ministerial em Curitiba se estendeu até o dia 14/03/1965, quando foi convidado pelo Pr Alfredo Reikdal, Pr Presidente da Assembléia de Deus no Ipiranga-S.Paulo, para auxilia-lo naquele Ministério.

    No dia 23/05/1965 se despediu da Igreja Assembléia de Deus de Curitiba, Igreja que ele sempre amou, apesar de distante.

    DEUS SEJA LOUVADO POR TUDO!

  • 1959, 1960
  • Pastor Presidente
    Daniel Tavares Beltrão

  • \

    Dirigiu a igreja em Curitiba por apenas 7 meses.

  • 1957, 1959
  • Pastor Delfino Brunelli

    Foi o Pastor Delfino Brunelli respeitado por seus estudos e pregações. Promoveu diversas passeatas e desfiles com o objetivo de propagar a mensagem do evangelho. No ano de 1958 realizou uma grande concentração no Dia da Bíblia, na Praça Tiradentes, com a participação de uma grande Banda Musical e desfilou pelas principais ruas de Curitiba. Ao término do dia, encerrou as atividades distribuindo bíblias e folhetos evangelísticos.


  • Pastor Delfino Brunelli

  • 1954 – 1957
  • Retorno do Pastor Bruno

    O Pastor Bruno retorna à Curitiba em novembro de 1954. A igreja já estava bem maior, com um grupo de jovens realizando um excelente trabalho evangelístico, sob a direção do jovem estudante Airton Neubauer. Airton abriu novos pontos de pregação e ajudou em programas de rádio. O Pastor Bruno realizou diversos estudo bíblicos nas congregações e em várias cidades do Paraná. A igreja precisava se recompor, pois em 1952, um pequeno grupo de discidentes deixou a ogreja.

    Em 1959, transferiu-se para Santos/SP. No dia 7 de outubro de 1961, comemorou suas Bodas de Ouro, e no dia 20 de dezembro de 1961 foi recolhido por Deus à eterna morada.

  • Pastor Lelis celebrando as Bodas de Ouro do casal Bruno e Maria Skolimovski na cidade de Santos/SP

  • Pastor Alfredo Reikdal colocando as alianças no casal Skolimovski

  • Casal Skolimovski sendo homenageado

  • 1942, 1979
  • A Convenção Catarinense no Sudoeste do Paraná

    Em 1943, o irmão Eugênio de Souza iniciou a pregação da palavra de Deus em União da Vitória. Mais tarde esse irmão tornou-se evangelista em Curitiba e dirigente da igreja em Guaratuba. O primeiro culto que o irmão Eugênio dirigiu foi realizado no Hotel Santos, na entrada da cidade, na Avenida Manoel Ribas, de propriedade da senhora Carlota Tavares dos Santos. Ela cedeu uma sala para serem realizados os primeiros cultos ao Senhor. O irmão Eugênio era do ministério de Santa Catarina. Depois o trabalho foi realizado numa rua sem nome, nas proximidades da Rua Professora Amazília com a Avenida Manoel Ribas, nas cercanias da Chácara da Família Domith. Um dos primeiros pastores foi o irmão Floriano Oliveti e mais tarde o irmão Clemente Kusma.

    Em 1954, no início do ano, a igreja comprou um terreno com duas casas de propriedade da irmã Natalina Medeiros Neubauer, onde foi construída a sede da Igreja Assembléia de Deus em União da Vitória. Esta cidade foi o centro da propagação do evangelho para diversas cidades do sul e sudoeste do estado do Paraná.

  • A Participação da Missão Estrangeira na Evangelização Paranaense

    Missão sueca

    As igrejas da Suécia deram importante auxílio financeiro à evangelização do estado do Paraná. Inicialmente contribuíram para a manutenção da família do Pastor Bruno Skolimovski e demais despesas na divulgação do evangelho, nos primeiros anos, quando a igreja não conseguia manter-se sozinha.

    A igreja de Uppsala na Suécia enviou para o Brasil, em 1924, o casal de missionários Charles Leonard Simon Lundgren e Linéia Leontina Lundgren. Ele nasceu em Upssala no dia 28 de outubro de 1898. Casou-se no dia 10 de dezembro de 1921. Desta união nasceram: Simon Rune, Rubens João, Ester e Ruth Débora.

    Vieram para o Brasil em 11 de dezembro de 1924 para a cidade de Maceio/AL, onde permaneceram por 4 meses. Transferiram sua residência para Recife/PE, onde ficaram até 1926. Em agosto de 1926 mudaram-se para Santos/SP, onde permaneceram até 1930. Entre 1930 e 1933 voltaram para a Suécia para fazerem reforço e integração com sua Missão. Ao regressar da Suécia permaneceu na cidade do Rio de Janeiro por um ano. De 1934 à 1938 moraram em São Paulo, e, por mais dois anos retornaram à Suécia.

    Em 1940, no início da Segunda Guerra Mundial, voltaram ao Brasil fixando residência na Colônia Varpa, próximo à Tupã/SP, por dois anos. Em novembro de 1954, o Pastor Lundgren passou o pastorado da igreja em Curitiba, novamente ao Pastor Bruno Skolimovski. Dedicou-se então ao ministério do ensino da palavra de Deus por todo o Brasil, porém, fixando sua residência em Curitiba até o fim dos seus dias. O casal Lundgren veio para o Brasil em 1924, apenas com seu primeiro filho de um ano e oito meses. A influência desta família foi notável em Curitiba, especialmente no trabalho de evangelização dos municípios próximos e na área musical, onde participaram de trabalhos evangelísticos, convenções, confraternizações e inaugurações de templos. Rune Lundgren, filho do casal Lundgren, cooperou em diversas cidades do estado do Paraná, formando bandas musicais e orquestras. João Lundgren, também filho do casal Lundgren, pastoreou a igreja de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, por muitos anos, onde desenvolveu um excelente ministério.

    Família Lundgren quando chegou em Curitiba em 1942

    Missão norueguesa

    Em 1955 chegaram ao Brasil os missionários Leif e Marie Andersen, procedentes da Noruega e fixaram residência em Ponta Grossa. Foi nesta cidade que aprenderam falar em português. Este casal auxiliou muito na evangelização do estado do Paraná, especialmente quando passaram à residir nas cidades de Ibiporã e Londrina, participando ativamente na divulgação do evangelho nas regiões Norte, Oeste e Central do Paraná.

    O missionário Leif enfrentou grupos de resistência à mensagem pentecostal, porém, manteve-se intrépido e espalhou a mensagem à medida que a colonização do café devastava a floresta araucariana brasileira.

  • Missionários Leif e Maric, com os filhos Laila, Runar e Waldir

    As localidades de Arapongas, N. S. das Graças, Maringá, Umuarama, Medianeira, Nova Aurora e outras, foram locais que ocuparam sua inteira dedicação. Auxiliou financeiramente, através de sua missão, muitos obreiros nacionais, até que suas igrejas se formassem e pudessem mantê-los. Levou obreiros paranaenses à Noruega para reforçar objetivos de sua missão. Manteve um barco na evangelização das ilhas do litoral paranaense, onde desenvolveu notável serviço assistencial.

    No ano de 1976, ao transferir residência para sua pátria, doou para a Convenção do Estado do Paraná, uma lancha equipada para a evangelização litorânea. Esta mesma missão, enviou por dois anos o Missionário Laire, que trabalhou na cidade de Cascavel, e a Missionária Beiritz, que atuou na evangelização de Londrina e Apucarana.

  • Lancha Selem Missionária atuando no litoral paranaense

    Em 1962, o Missionário Per Andresen chegou ao Brasil, onde fixou residência na cidade de Cambará, próximo da divisa com São Paulo, onde permaneceu por três anos, onde atuou na evangelização desta região. Em 1965 transferiu-se para Curitiba, sendo que neste mesmo ano voltou à sua pátria para fazer reforço em sua missão. Retornando da Noruega, deu apoio na evangelização da cidade de Colombo, ajudando na manutenção de um obreiro nacional. Construiu três congregações neste município e uma casa pastoral. Incentivou e desenvolveu a evangelização da bacia do rio Paranapanema, especialmente mantendo e criando igrejas nas cidades de Andirá e Barra do Jacaré. Em 1969 voltou à Noruega, levando consigo o Pastor José Pimentel de Carvalho, para realizar uma série de Estudos Bíblicos nas igrejas norueguesas e desenvolver os objetivos de sua missão, ampliando assim as bases financeiras para atingir outras regiões ainda não evangelizadas no vasto território brasileiro. Voltando da sua terra, em 1971, dedicou-se à evangelização das três grandes bacias hidrográficas brasileiras, descendo o rio Paranapanema, chegou à bacia do grande rio Paraná, onde manteve dois barcos com obreiros nacionais. Em 1975 retornou à Noruega para reforçar os objetivos de sua missão e contar ao grupo de mantenedores o que Deus estava fazendo em seu campo de trabalho. No fim de 1976, voltou ao Brasil com recursos financeiros que possibilitaram à compra de um barco na bacia do rio São Francisco, em Minas Gerais, e dois barcos na gigantesca bacia do rio Amazonas.

    Em janeiro de 1978 fez outra visita à Noruega com o objetivo de expor um plano para montagem de uma gráfica para impressão de folhetos, periódicos e livros, para dar cobertura ao trabalho de evangelização desenvolvido pela igreja brasileira. Em junho de 1979, após receber ajuda de sua missão, inaugurou esta gráfica na cidade de Curitiba na Rua Desembargador Westphalen, 638 – 1º andar, que iniciou a produção de folhetos evangelísticos. A missão coordenada pelo Missionário Per Andresen organizou-se com uma diretoria formada da seguinte maneira: Pastor Per Andresen, Presidente; Pastor Catharino Nunes Pires, Vice Presidente; Jarbas do Amaral, Secretário e Jordão André Pesch, Tesoureiro. A gráfica recebeu o nome de Centro Evangelístico Luz da Palavra – CELUZ, e organizou-se com uma diretoria própria constituída pelos seguintes integrantes: Pastor José Pimentel de Carvalho, Presidente de Honra; Missionário Per Andresen, Presidente; Presbítero Samuel Rodrigues Moreira, 1º Vice Presidente; Diácono José Domingues, 2º Vice Presidente; Presbítero Mirislan Douglas Scheffel, Secretário; Júlio Trindade, 1º Tesoureiro; Jordão André Pesch, 2º Tesoureiro; Pastor Catharino Nunes Pires, Conselheiro; Alcides Pereira da Silva, Sinclair Koteski e Raymundo Augusto da Silva, Conselheiros Administrativos.

  • Per Andresen e Alice Andresen na cidade de Cambará/PR

    Missão americana

    A missão americana foi a última a prestar sua contribuição direta à evangelização do estado do Paraná, e, por isso, já encontrou grandes igrejas que já estavam organizadas. Esta missão percebeu então a necessidade do preparo dos obreiros para a realização do serviço eclesiástico. Com este objetivo enviou para o Brasil vários missionários especializados neste setor. Para o estado do Paraná vieram o Missionário Paul Pugh e Gary Luther Royer, que ministraram aulas no Instituto Bíblico das Assembléias de Deus nas cidades de Curitiba e Londrina durante dois anos. Neste período o Pastor Triplit, coordenador geral da Springfield, visitou o Paraná, com o objetivo de manter entrosamento com a administração de nosso Instituto Bíblico.

  • 1943, 1954
  • A Convenção Catarinense no Sudoeste do Paraná

    Em 1943, o irmão Eugênio de Souza iniciou a pregação da palavra de Deus em União da Vitória. Mais tarde esse irmão tornou-se evangelista em Curitiba e dirigente da igreja em Guaratuba. O primeiro culto que o irmão Eugênio dirigiu foi realizado no Hotel Santos, na entrada da cidade, na Avenida Manoel Ribas, de propriedade da senhora Carlota Tavares dos Santos. Ela cedeu uma sala para serem realizados os primeiros cultos ao Senhor. O irmão Eugênio era do ministério de Santa Catarina. Depois o trabalho foi realizado numa rua sem nome, nas proximidades da Rua Professora Amazília com a Avenida Manoel Ribas, nas cercanias da Chácara da Família Domith. Um dos primeiros pastores foi o irmão Floriano Oliveti e mais tarde o irmão Clemente Kusma.

  • Em 1954, no início do ano, a igreja comprou um terreno com duas casas de propriedade da irmã Natalina Medeiros Neubauer, onde foi construída a sede da Igreja Assembléia de Deus em União da Vitória. Esta cidade foi o centro da propagação do evangelho para diversas cidades do sul e sudoeste do estado do Paraná.

  • 1942, 1948
  • Pastor Presidente
    Charles Leonard Simon Lundgren

  • Pastor Charles Leonard Simon Lundgren

    De acordo com a narrativa do livro: "Simon Lundgren e a Obra Missionária no Brasil" de autoria de Eliezer Cohen, Charles Leonard Simon Lundgren é natural da cidade de Upsala, localizada ao sul da Suécia, nascido em 28 de Outubro de 1898. Converteu-se ao Evangelho em 26 de Dezembro de 1916. Certa noite, a igreja local recebeu a visita do Missionário Joel Carlsson, que estava trabalhando no Brasil e viera à Suécia em período de descanso. Foi durante este Culto que Lundgren ouviu Jesus falar nitidamente: _ "Simon, meu servo, mandar-te-ei ao Brasil." No início, Simon tentou relutar, mas aos 20 dias do Mês de Novembro de 1924, embarcou no navio "Almanzora", que estava aportado em Londres e finalmente chegou ao Porto de Salvador, na Bahia, no dia 11 de Dezembro do mesmo ano.

    Segundo o que narra Eliézer Cohen em seu livro, um fato marcante e digno de nota, foi a realização da primeira Convenção Geral das Assembléias de Deus no Estado de São Paulo, em Outubro de 1937. Nesta época, a Assembléia de Deus já contava com cerca de 40 mil membros em todo o Brasil. O "Mensageiro da Paz" era impresso no Rio de Janeiro e tinha uma tiragem quinzenal de 12 mil exemplares e era considerado um dos jornais evangélicos de maior circulação no país. Entre os pastores que participaram desta Convenção estavam: Simon e Linnea Lundgren, Nils e Eufrosine Kastberg, Gustav e Elizabeth Nordlung, Gustav e Alice Bergstrom, Aldo e Gerda Petterson, Algot e Rosa Esvensson, John Sorhein, Albert Widmer, Bruno Skolimowsky, Paulo Leivas e Zélia Brito Macalão, Cícero Canuto de Lima, Francisco Leopoldo Coelho, Emilio Conde, Hely Martins, Heitor Vieira da Rocha, Silvio Brito e Carlos Brito. Vieram representantes dos Estados Unidos e da Inglaterra. Entre vários assuntos importantes tratados nesta Convenção, vale a pena ressaltar a decisão de publicar, pela primeira vez, a Harpa Cristã com música. Aproveitando essa resolução da Convenção, Bruno Skolimovsky apresentou seu hino, que receberia o número 477. Simon Lundgren também apresentou à equipe que iria organizar a nova Harpa Cristã, a versão feita por ele de um hino sueco muito bonito. Este receberia o número 16.

    Com respeito ao hino 16, Linnea Lundgren contou uma interessante história verídica, que viria a dar origem à composição do mesmo. - "Numa cidade sueca, o pastor foi visitar um jovem de sua igreja que estava hospitalizado. Durante a visita, o jovem já consciente de que o Senhor o levaria, começou a chorar muito e a se lamentar em ter de partir para a eternidade sem ter ganho ao menos uma alma para Jesus e ter trabalhado tão pouco tempo para Deus. Ao voltar para casa, o pastor ficou muito impressionado, pela tristeza demonstrada por aquele jovem, não porque iria morrer, mas sim por não poder mais trabalhar na Obra. Inspirado nas firmes convicções daquele moço, compôs o hino: “Posso tendo as mãos vazias, com Jesus me encontrar”?

    (Fonte do parágrafo acima: http://www.assembleiadedeussantos.com.br/centenario/index.html)

  • Em novembro de 1942 o Missionário Simon Lundgren assumiu a direção da igreja em Curitiba. Desenvolveu a evangelização, alcançando várias cidades e colônias. Sua esposa, irmã Linéia, juntamente com seus filhos, dedicaram-se muito na obra do Senhor. Nesse período organizou uma grande Banda de Música e desenvolveu o Coral dos adultos e dos jovens. Organizou também uma grande Banda Juvenil. O primeiro casamento celebrado pelo Pastor Simon Lundgren foi dos irmãos Antonio Amorin e Erica Reikdal, do dia 18 de novembro de 1943. Com o crescente número de membros foi necessário construir um novo templo sede, que foi inaugurado em 28 de maio de 1948. Em 1954 foi comemorado o Jubileu de Prata da igreja. Nesta época foram evangelizados os municípios de Pangaré, Agudos e estabelecida a igreja em São José dos Pinhais (primeira cidade vizinha com igreja construída), cujo dirigente era o Presbítero Crisógno Mamede.

    Missionários Simon e Linéia Lundgren

    Pastor Simon Lundgren pregando no templo sede da Assembléia de Deus em Curitiba

    (O texto abaixo, na sua integralidade, foi retirado do livro: Simon Lundgren e a Obra Missionária no Brasil, de autoria de Eliézer Cohen, publicado por Edições Luz da Palavra)

    Quando Simon Lundgren assumiu em 1942, o rol de membros da Assembléia de Deus em Curitiba registrava 213 inscritos e não havia congregações, mas apenas pontos de pregação. A igreja era bem pobre e não existiam muitos recursos. Apenas cinco irmãos cantavam e tocavam. Mais tarde, Rune Lundgren organizou a banda, o coral e a orquestra, em 1944.

    Os cultos eram realizados numa casa de madeira, medindo 22m x 8,22m, adquirida e inaugurada em janeiro de 1937, pelo Pastor Bruno Skolimovski, na Avenida Cândido de Abreu, 367. Esta casa foi adquirida pelo valor de 18.000,00 réis. Por ter uma grande dimensão, 60m x 20m, o local foi dividido, servindo a parte dos fundos para moradia do pastor, cuja casa pastoral foi edificada em 1945. Essa casa serviu por muito tempo para acomodar a família dos pastores. Foi construído neste tempo um novo templo, com 30m de comprimento, e uma nova casa pastoral.

    Em 1947, restou uma dívida de 40.000,00 cruzeiros, obtida pelo empréstimo para a construção da casa pastoral. Mesmo assim, numa atitude de fé, o Pastor Simon Lundgren lançou a pedra fundamental do novo templo. A idéia inicial era construir o novo templo, sem derrubar o antigo, ou seja, o novo templo seria construído por fora, permanecendo a antigo templo para abrigar os irmãos. O Pastor Simon Lundgren alugou de um vizinho da igreja, que acabara de construir uma ampla casa, todas as suas ferramentas. Foi erguida uma igreja para comportar até 1.500 pessoas. Atrás do púlpito, foi construída uma sala para 200 pessoas, onde se realizavam cultos de oração, reunião do ministério e reuniões dos diversos departamentos da igreja. Foi nessa época e nesse local que a mocidade curitibana iniciou suas atividades.

  • A inauguração do novo templo

    No domingo à tarde do dia 30 de maio de 1948, ano em que a igreja completava 19 anos, o Pastor Simon Lundgren inaugurou o primeiro e novo templo da Assembléia de Deus em Curitiba. O pregador foi o Pastor Alfredo Reikdal, da Assembléia de Deus do Ipiranga, São Paulo. 1.200 pessoas estavam presentes. Entre os diversos convidados, fizeram-se presentes: Gustav Nordlund (Porto Alegre/RS), Virgil F. Smith (Joinville/SC), Bruno Skolimovski (Santos/SP), Antônio Lemos (SC), Clímaco Bueno Asa (Ponta Grossa/PR) e Carlos Maza (Antonina/PR).

    A primeira celebração da Ceia do Senhor foi realizada na noite de 1º de junho de 1948. No início as reuniões eram feitas apenas no salão principal, que media 30m x 12,5m. Nos cultos de domingo, a galeria era aberta para comportar os irmãos.

    21 anos da igreja

    Entre os dias 1 à 6 de agosto de 1950, a Assembléia de Deus em Curitiba comemorou 21 anos. O Pastor José Gomes Moreno, foi convidado para ministrar estudos bíblicos para a igreja. No dia 6 de agosto de 1950, foram batizados 50 novos crentes. A igreja apresentava na Rádio Guairacá, PRB-2, o programa “Voz Evangélica das Assembléias de Deus no Paraná”. Neste dia, o Pastor José Gomes Moreno, pregou no programa de rádio e a banda de música se fez presente. Nestes dias de festa, 15 pessoas se entregaram à Jesus.

    Nessa oportunidade, o Pastor Simon Lundgren, convidou o Pastor José Gomes Moreno, para assumir a direção do programa de rádio. O Pastor Simon foi o fundador deste programa. Após aceitar o convite, o Pastor Moreno transferiu-se para Curitiba. O casal Lundgren sempre cantavam e tocavam neste programa.

  • O convite à Leif Andersen

    O Pastor Simon Lundgren convidou o Missionário Leif Andersen, por volta de 1955, para vir ajudá-lo no Paraná. Neste período, o estado do Paraná contava com aproximadamente 8.000 membros. O missionário Leif residia no Rio de Janeiro. Ele aceitou o convite e veio para a cidade de Ponta Grossa. Alguns dias depois seguiu para o norte, fixando-se em Ibiporã e depois em Londrina. Enquanto o Pastor Simon Lundgren atendia o sul do estado, o Missionário Leif atendia o norte.

    Trabalho de Evangelização

    No dia 15 de novembro de 1946, Gamaliel Bueno Galvão, filho do falecido Pastor Clímaco Bueno Asa, e, Johannes Lundgren, o segundo filho do casal Lundgren, fundaram e organizaram o “Grupo Central de Evangelização Pró-Literatura”, composto de jovens crentes da Assembléia de Deus em Curitiba, com a finalidade principal de maior difusão da Palavra de Deus, tanto na capital como no interior, através do “Mensageiro da Paz”, órgão oficial de notícias da Assembléia de Deus no Brasil.

    Como nasceu o “Grupo de Evangelização”

    O Pastor Simon contou o seguinte: “Um general do exército mexicano, membro da igreja, comprou 120.000 folhetos, porém, os folhetos foram enviados na língua portuguesa. Na cidade do México havia um missionário sueco, Axel Anderson, meu amigo, que ao ser consultado pelo referido general, disse-lhe que poderia me enviar os aludidos folhetos. O irmão mexicano entrou em contato comigo e com muita alegria aceitei as literaturas gratuitas, inclusive com as despesas postais totalmente pagas por eles. Na mesma ocasião se encontrava no Brasil outro sueco que nos ofereceu 60.000 evangelhos. Diante de tamanha quantidade de literatura, cerca de 180.000, sentimos a necessidade de criar um grupo de evangelização para os distribuírem onde tivéssemos acesso. A princípio dividimos a cidade em dois setores: Norte e Sul. Começamos pela Norte. No primeiro domingo, moços e moças visitaram todas as casas e no domingo seguinte, passamos para a parte Sul. Em seguida utilizamos o “Mensageiro da Paz” e alguns livros da Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Ao terminar o trabalho, forçados pela saída de meu filho Johannes que fora chamado para o serviço militar, sem que houvesse alguém para substituí-lo e prosseguir com a direção do grupo, tínhamos vendido 10.000 Mensageiros da Paz por quinzena, perfazendo 20.000 por mês”.

  • 1939, 1942
  • Pastor Presidente
    Clímaco Bueno Aza

  • No início de 1939 o Pastor Bruno Skolimovski passou à direção da igreja para o Pastor Clímaco Bueno Aza com mais de 200 membros em comunhão.

    De naturalidade colombiana, converteu-se ao santo evangelho de Jesus Cristo em 1913, em Belém – PA. Ingressou na Assembléia de Deus ainda no segundo ano de fundação da mesma. Portanto, com todo o seu vigor e ardor do movimento pentecostal. Logo em seguida, a chamada específica de Deus para pregar o evangelho em tempo integral ardeu no coração do irmão Bueno Aza, que, deixando seus negócios materiais, dedicou-se ao serviço de evangelização, o qual passou a ocupar, daí em diante, todo o seu tempo.

    Clímaco Bueno Aza foi auxiliar dedicado de Daniel Berg de quem seguiu os passos como co-pastor e evangelista na região da Estrada de Ferro Belém - Bragança, implantando várias igrejas nos idos de 1915. Percorriam uma extensão de 233 Km. Berg e Clímaco eram auxiliados por Adriano Nobre e o irmão Cipriano. Também trabalhou no início da implantação da AD em Macapá.

    Segundo nos informa Emílio Conde, “Clímaco Bueno Aza foi ordenado ministro do evangelho em 10 de março de 1918 por Gunnar Vingren, em Belém do Pará”.

    O irmão Clímaco foi o instrumento que Deus usou como pioneiro do movimento pentecostal em terras maranhenses, começando por São Luís, quando aqui chegou no final do ano de 1921. Por causa do seu dinâmico trabalho e por ter dado provas de sua chamada apostólica, foi que o nosso pioneiro foi comissionado pela Assembléia de Deus em Belém para iniciar o trabalho pentecostal no Estado do Maranhão, começando por São Luís. Após oficializar a implantação da igreja em 15 de janeiro de 1922, o Pr. Clímaco Bueno Aza teve a alegria de ver o trabalho prosperar, não somente como resultado de seus esforços evangelísticos, mas principalmente porque “acrescentava-lhes o Senhor dia a dia os que iam sendo salvos”, At 2.47b.

    O Pr. Clímaco dirigiu a igreja em São Luís apenas nos seus primeiros meses e para cumprir-se o que diz Paulo aos coríntios: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus”, 1Co 3.6. O corajoso plantador de igrejas, nosso irmão Bueno Aza, deixou a igreja ainda no ano de 1922, aos cuidados do Pr. Manoel de Jesus da Penha. Continuou sua trajetória em várias cidades das mais diferentes regiões do Brasil, pregando o evangelho com simplicidade, mas acompanhado do poder do alto e a convicção de que Jesus salva o homem e também o cura e batiza com o Espírito Santo. Em 1925, o Pr. Clímaco mudou-se para o Rio de Janeiro com sua família, a fim de auxiliar o Pr. Gunnar Vingren na grande tarefa que se agigantava. Bueno Aza realizou várias viagens pelo Estado do Rio, realizando campanhas evangelísticas e dinamizando a obra que iniciara. Esteve também em Paraíba do Sul por um breve tempo.

  • No ano de 1927, precisamente no mês de fevereiro, esperançoso e pleno de vida, o Pr. Clímaco chegou a Belo Horizonte com sua família. Morou na Rua Peçanha e ali, na própria residência, foram realizados os primeiros cultos, onde se converteram as primeiras pessoas. A obra pentecostal se desenvolveu na capital mineira e em todo o estado. Em 15 de janeiro de 1929 já estava inaugurando o 1º templo daquela igreja. E em 02/08/1931 deixou o pastorado em Belo Horizonte e transferiu-se para Juiz de Fora, com o intuito de fundar ali mais uma Assembléia de Deus. Em Belo Horizonte o Pr. Clímaco foi substituído pelo Pr. Nils Kastberg em 02/08/1931.

    Consta também de sua trajetória que, em 1934, esteve na liderança da AD em Santos-SP. Como não podia parar por causa da chama que ardia no seu ser, nos anos seguintes, de 1937 a 1939, Clímaco Bueno Aza pastoreou também, a AD em Natal-RN. Em 1939 o Pr. Clímaco chegou a Curitiba para assumir o pastoreado da igreja, sendo também um evangelista nato estendeu as atividades evangelísticas da igreja a dezenas de cidades no interior do Estado. Pastoreou a AD em Curitiba até fins de 1942. Deixando a igreja de Curitiba aos cuidados de outro pastor, o irmão Clímaco Bueno foi recebido pela AD em Petrópolis-RJ, onde trabalhou com expressivo amor a causa de Cristo até março de 1946.

    Como é notória, múltiplas e constantes foram as atividades do irmão Clímaco Bueno Aza. Ele iniciou o trabalho de evangelização em várias cidades e capitais brasileiras, onde atualmente há grandes e prósperas igrejas.

    Além das cidades já citadas, o irmão Clímaco pastoreou também em Belford Roxo-RJ e Ponta Grossa no Paraná. Foram 70 anos de vida e 36 completamente dedicados á pregação do evangelho.

    No dia 20 de setembro de 1950 no Hospital Evangélico do Rio Janeiro deixou esta terra para estar com o Senhor na sua Glória.

    Além das muitas saudades que deixou entre um grande número de irmãos, deixou viúva a irmã Julia Galvão de Lima Bueno Aza, que foi dedicada companheira em todos esses anos de labor ministerial deixou também quatro abençoados filhos. Somente a eternidade poderá revelar a importância do trabalho que realizou, a fidelidade com que se conduziu e os frutos que produziu para Deus e seu Reino.

    Fontes: História das Assembléias de Deus no Brasil, CPAD, 2ª edição, 1982.

    Fotos: História da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil – CPAD – 1º edição – 2004.

    Informações extraídas de Histórico da Convenção das Assembléias de Deus no Estado do Maranhão, Dados: História da Igreja Assembléia de Deus em São Luís, autoria: Pr. Rayfran Batista da Silva.

    Fotos: História da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil – CPAD – 1º edição – 2004

  • 1931, 1938
  • Os primeiros frutos

    Nessa época o batismo por imersão era uma novidade até entre os evangélicos tradicionais. Destacamos um dos primeiros batismo realizados em Curitiba, onde o Pastor Bruno está batizando o irmão Redead.

    As primeiras congregações

    No ano de 1931, abrem-se as portas para a mensagem pentecostal, a capital, Curitiba, e, o interior do estado. As primeiras congregações transformaram-se mais tarde em igrejas-mãe, com o centros de difusão da mensagem do Senhor, promovendo assim a evangelização do interior do Paraná. A formação das igrejas-mãe seguiram a seguinte ordem de fundação, no período de 1930 à 1940: Guaraqueçaba, Paranaguá, Jaguariaíva e Ponta Grossa em 1931, Faxinal em 1934, Ibiporã em 1938, Poço Grande e União da Vitória em 1942. Essas foram as primeiras igrejas do interior do Paraná.

    Guaraqueçaba

    Uma das primeiras igrejas que foram fundadas no Paraná foi a de Guaraqueçaba, no litoral do estado, situada na divisa do estado de São Paulo, à duas horas de lancha, partindo da cidade de Paranaguá. O primeiro porto do Paraná foi instalado nesta cidade, o que a tornou influente e movimentada. Mais tarde então, o Porto de Paranaguá foi fundado.

    O trabalho em Guaraqueçaba foi fundado pelo Pastor Bernardo Vicente, procedente do estado da Bahia. A seguir foi pastoreada por Floriano Oliveti, Carlos Mazza e Florante Antônio da Veiga. Os primeiros irmãos convertidos nessa cidade foram: Pedro Barcelo e família, José Barcelo e família, João Ferreira Sobrinho, Virginia Ferreira Carvalho, Malania Bonvier Ferreira. O primeiro batismo foi realizado pelo Pastor Bruno Skolimovski, no local denominado Costão, em 1931. Dessa cidade o evangelho alcançou também Paranaguá, Tagaçaba e Serra Negra.

    Paranaguá

    O trabalho nessa cidade litorânea foi fundado pelo Pastor Bernardo Vicente, o mesmo obreiro que instituiu a igreja em Guaraqueçaba. No princípio ele alugou um casarão no centro, próximo à Rua da Fonte. Esse casarão foi desmanchado posteriormente e a igreja mudou-se para uma casa alugada, para se realizar os cultos, perto do Cemitério. Esse local era chamado de “Bambuzal”. O primeiro dirigente foi o Pastor Florante Antônio da Veiga. Na fundação do trabalho em Paranaguá, o Pastor Bernardo teve a cooperação do Pastor Manoel Jerônimo da Silva. Essa cidade também se constituiu num ponto de irradiação do evangelho para todo o litoral do Paraná à partir da década de 1940.

    Um dos primeiros batismos em Paranaguá

  • Jaguariaíva

    Nessa cidade o irmão Armando, um novo crente vindo da região Norte do Brasil, foi porta voz da mensagem pentecostal. Conseguiu congregar mais de trinta crentes, batizando-os e trocando os seu nomes, distorcendo desta forma as doutrinas. Fez tudo com boa intenção e dentro do limite de seus conhecimentos. Mesmo assim, Deus o usou, curou enfermos e abriu a porta para a formação de uma grande igreja. No ano de 1931 o Pastor Bruno deu-lhe assistência, batizou corretamente os crentes ali existentes, orientou-os nos princípios bíblicos e doutrinários, organizando assim a igreja naquele local que logo se transformou em uma fonte propagadora do evangelho em todo a região norte pioneira do estado do Paraná.

    Ponta Grossa

    O ano de 1931 foi marcante para a igreja de Curitiba. A capital já estava evangelizada e era necessário levar à mensagem de salvação em Cristo às demais cidades do estado. A cidade de Ponta Grossa recebeu neste ano a mensagem do evangelho. O casal Carlos e Maria Mazza, juntamente com o irmão Armando, foram os primeiros à levar a palavra de Deus aos pontagrossenses. O casal Mazza foi perseguido e presos. Na cadeia passaram à noite cantando e pregando o evangelho aos carcereiros. No amanhecer, o oficial da guarda os reconheceu como ministros de Deus, e, serviu um reforçado café com bolo e apetitosos doces. Este mesmo oficial cuidou em defendê-los diante das autoridades.

    O Pastor Bruno compareceu em Ponta Grossa, onde batizou o primeiro grupo de crentes e organizou a doutrina da igreja ali formada. A igreja de Ponta Grossa evangelizou a região Centro-Sul do Paraná.

    Faxinal

    Cirilo Alves de Oliveira, membro da Igreja Adventista, no ano de 1929, ouviu que na cidade de Itararé/SP havia uma igreja pentecostal onde os crentes eram batizados com o Espírito Santo, os enfermos eram curados e pregava-se uma salvação pela fé no sacrifício de Cristo na cruz, nos moldes da igreja primitiva e sem adição de princípios da lei de Moisés. Cirilo deslocou-se até a cidade de Itararé/SP, numa longa viagem de 40 dias, enfrentando todo tipo de dificuldade, devido à falta de estradas e meios de transporte adequados. Levou 8 dias para percorrer 350 km, porém, trouxe a mensagem pentecostal para a cidade de Faxinal, mudando assim a orientação que até então era dada aos crentes.

    No ano de 1931, o Pastor Bruno enviou o irmão Carlos Mazza para orientá-los, e, em 1934, o próprio Pastor Bruno realizou um batismo de 112 pessoas, estabelecendo uma organizada igreja. A partir de 1939 essa igreja precisou ter um pastor local, tornando-se então a igreja-mãe, evangelizando a região Central do estado.

    Ibiporã

    No ano de 1938, Pedro Ferreira de Azevedo transferiu sua residência para a Fazenda Matarazo, localizada no interior da cidade de Ibiporã. Desenvolveu uma congregação local, realizando cultos na fazenda com bons resultados. Em 1941, o Pastor Bruno enviou de Curitiba para a cidade de Londrina o Pastor Carlos Mazza, que iniciou um trabalho unindo-se com os crentes da Fazenda Matarazo. Desenvolveu-se então uma abençoada igreja na cidade de Ibiporã, a qual tornou-se o veículo de evangelização na região Norte, Noroeste e Oeste do Paraná. O primeiro Pastor local de Ibiporã foi Pedro Ferreira de Azevedo.

    No crescimento e expansão da evangelização no norte do estado, à medida que avançava a colonização do café, a igreja de Ibiporã acompanhou este avanço. Nesta tarefa contou com a participação do Missionário Leif Andersen, que teve notável apoio da missão norueguesa.

  • A Igreja de Hoje

    As igrejas de Guaraqueçaba, Paranaguá, Jaguariaíva, Ponta Grossa, Faxinal e Ibiporã, foram filiais criadas e organizadas pela igreja de Curitiba, sob o pastorado de Bruno Skolimovski e constituem a história dos primeiros dez anos.

    O consenso de um trabalho gigantesco em grandes áreas já estava claro para os pioneiros. Entre os dias 31 de maio à 7 de junho de 1936, os obreiros do estado, acompanhados por alguns pastores de Santa Catarina, reuniram-se em Convenção e Estudos Bíblicos, na cidade de Curitiba.

    No ano de 1937, Curitiba hospedou novamente a Convenção Estadual, com representantes de Paranaguá, Jaguariaíva, Guaraqueçaba, Faxinal e Itararé/SP.

    Em continuação, todos os anos a Convenção Estadual reunia-se para o entrosamento administrativo e doutrinário. Tratavam da ordenação de obreiros e discutiam pontos doutrinários e outros assuntos afins. Todos os pastores, missionários e evangelistas eram membros da Convenção, e, todas as igrejas também.

  • 1929, 1939
  • Pastor Presidente
    Bruno Skolimovski

  • Bruno Skolimovski

    Nasceu em 2 de novembro de 1884 na cidade de Zonim, Polônia. Era filho de G. Skolimovski e Marisch Schuarz Skolimovski. Em 1905 partiu da Polônia em direção à Alemanha, permancendo nesse país por quatro anos. Em 1909 chegou em Belém, estado do Pará, no Brasil, em busca de trabalho. Em 1911 casou-se com Maria Barbosa, filha de Joaquim Barbosa e Maria Barbosa. Em 1919 converteu-se ao Senhor Jesus juntamente com a sua esposa. Em 1924, Bruno Skolimovski substituiu Manoel Higino, construindo na oportunidade o primeiro templo da Igreja Assembléia de Deus em Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte. Em 1926 veio para o Rio de Janeiro, onde permaneceu por quatro meses. Do Rio de Janeiro, partiu para Petrópolis, também no estado do Rio de Janeiro, onde ficou pouco mais de um ano. Em 1928 deslocou-se para Curitiba, obedecendo uma divina revelação.

  • Logo que chegou em Curitiba, Bruno Skolimovski compreendeu que Deus dirigia-o para pregar aos poloneses, em sua própria língua, isto em razão da existência de um grande número de poloneses que viviam em Curitiba e não falavam português. Ao fim de um ano, o Pr. Bruno Skolimovski dedicou-se à pregação do evangelho aos brasileiros, reservando o período dos domingos à tarde para pregar aos poloneses.

    A igreja prosperou muito neste tempo, fato verificado pelo número de convertidos e bênçãos sobre a igreja. No período de 1939 à 1945, o Pastor Bruno Skolimovski foi chamado para pastorear a Igreja Assembléia de Deus no bairro do Belém, em São Paulo. Em 1945 transferiu-se para Santos, litoral de São Paulo, para pastorear aquela igreja, onde ficou até 1953. Neste ano, 1953, voltou para Curitiba, onde pastoreou a igreja até 1960. Em 1960, retornou para Santos, estado de São Paulo, onde pastoreou aquela igreja novamente. Suas Bodas de Ouro foram comemoradas no dia 7 de outubro de 1961, na cidade de Santos/SP. No dia 20 de outubro de 1961, faleceu na cidade de São Paulo.

  • Testemunho do irmão Airton em Relação ao Pastor Bruno Skolimovski

    Segundo o irmão Airton, Bruno Skolimovski era um homem que tinha uma fé impressionante, porque realizava muitas coisas, o que fazia ser admirado por qualquer pessoa. Inúmeras vezes trabalhando ininterruptamente na evangelização das almas, quando lhe faltava o pão, não apresentava nenhum sinal de abatimento ou desespero, pelo contrário, consolava sua esposa e orava ao Senhor. Não passou fome, nem seus filhos padeceram necessidades, pois o Senhor sempre enviava alguém para ajudá-los nas horas de provações. Ele distinguia a vontade de Deus, sabendo o momento em que deveria esperar por ajuda, ou, quando era necessário trabalhar com suas próprias mãos. O Pastor Bruno Skolimovski foi um excelente profissional de marcenaria. Em muitas oportunidades, trabalhou duramente neste ofício.

    No primeiro culto, realizado na casa da Irmã Persiliana Batista, situada à Avenida Iguaçu, Bruno Skolimovski fez o púlpito e também os bancos que foram utilizados. Não se ouvia dizer de seu cansaço.

    Para o irmão Airton, ele devia ao Pastor Bruno tudo quanto havia aprendido sobre a Doutrina Pentecostal. O Pastor Bruno era admirável e seu vigor, infatigável. Em sua juventude, o Irmão Airton, passava mais tempo na casa do Pastor Bruno do que em sua própria residência. Nesta época Airton dirigia a mocidade da igreja em Curitiba. O Pastor Bruno visitava as pessoas pela direção do Espírito do Senhor. Muitas vezes, durante a meditação da Palavra, o Pastor Bruno dizia: irmão Airton, vamos visitar algumas pessoas, porque o Senhor está me enviando à fazer este trabalho. Aquelas pessoas necessitavam realmente da visita de um homem de Deus. Em momentos de desespero, provação ou tentação, estas pessoas eram confortadas pela palavra do Pastor Bruno. O Senhor Deus lhe mostrava onde devia ir, e, quando ir. Em todas as vezes que o irmão Airton acompanhou o Pastor Bruno, foi testemunha de que Deus o abençoava e os frutos do seu trabalho eram evidentes. Curas, batismos com o Espírito Santo, revelações, maravilhas e muita alegria no espírito, eram verificados em seu ministério. Quando o Pastor Bruno visitava, sua presença não se assemelhava à de uma pessoa comum, era sim, um evento divino. Não gostava de piadas, muita brincadeira ou conversas fúteis. Era o Pastor Bruno guiado pelo Espírito Santo. Sua ocupação era predominantemente espiritual.

    O irmão Airton destacou que o Pastor Bruno era um homem que não gostava de mandar, ou seja, de impor suas vontades e de ocupar posições. Ele era guiado pelo Espírito do Senhor. Não gostava de envolver-se com assuntos materiais ou administrativos. O seu negócio era exclusivamente espiritual, por isso dedicava-se mais nos trabalhos de natureza transcendente. A sua inteligência era profundamente analítica, intuitiva e de síntese. Ao analisar assuntos teológicos, deixava muita gente admirada pela profundidade de seus conhecimentos. Nestas discussões teológicas, o Pastor Bruno aproveitava essas situações como um ensaio para escrever um livro sobre doutrina.

    O irmão Airton manifestou sua tristeza em não poder escrever este livro, algo que ele tanto almejava para orientar a igreja do Senhor, pois o Pastor Bruno precisou ir à Santos e posteriormente ficou muito doente, morrendo então logo em seguida.

    Em visita à congregação de Vila Tingui, o Pastor Bruno Skolimovski, dirigindo seu Ford 42, no intenso tráfego da Avenida Erasto Gaertner, durante uma noite muito escura, conversando com o irmão Airton, disse: Airton, avise-me quando passar um carro. Como não havia entendido, o irmão Airton perguntou-lhe: Por que irmão Bruno? O Pastor Bruno então respondeu: Porque eu não enxergo. Um calafrio desceu da cabeça aos pés do irmão Airton, mas, confiou plenamente que estava com um homem de Deus. Ainda surpreso com aquela situação, o irmão Airton perguntou: Como é que o senhor dirige se não enxerga? O Pastor Bruno disse: irmão, eu dirijo pela fé, e até hoje, nunca sofri um acidente de trânsito. O irmão Airton testemunhava que era uma maravilha acompanhar este homem de fé e humildade.

    Por diversas ocasiões o Pastor Bruno consultou o irmão Airton, pedindo sugestões, para resolver alguns problemas da igreja. Em uma destas situações, o irmão Airton indagou o Pastor Bruno dizendo: “O irmão é quem manda, quem sou eu, apenas um jovem estudante que ainda não possui este cabedal de experiência para dar sugestões à um homem de Deus”. Como resposta, o Pastor Bruno disse: “Na obra de Deus não existe chefe ou autoridade humana, porque o Espírito Santo não escolhe por meio de quem fala. Deus pode falar comigo ou com qualquer pessoa, até por meio de uma criança, e eu quero ouvir o que Deus tem para eu fazer”. Desta maneira, o irmão Airton testemunhava que sentia-se honrado e valorizado perto deste homem de Deus. Era notório que o Pastor Bruno vivia no plano espiritual.

    Em visita à uma capital no norte do Brasil, num culto noturno, o Pastor Bruno foi apresentado com muito calor humano, e, o dirigente do conjunto anunciou que o grupo de jovens cantaria um hino em sua homenagem. Logo após o término do hino, o Pastor Bruno levantou-se e disse: “A intenção foi boa, mas não posso aceitar este hino, visto que a honra e os louvores pertencem ao Senhor”. Ele estava convencido de que homenagens e outras formas de exaltação eram culto à personalidade, fato este que ele não aceitava.

  • Pastor Bruno Skolimovski participando da Convenção e da inauguração do templo em Belém do Pará em 1924

  • A Expansão da Evangelização nos Primeiros Dez Anos

    Tempos de oposição

    Inúmeras dificuldades e barreiras aparecem diante do trabalho de Deus, quando o irmão Bruno começou evangelizar o nosso estado, tais como: perseguições, resistências e constantes mudanças dos trabalhos. A mensagem pentecostal encontrou forte resistência pela Igreja Oficial, cujo povo guardava ainda fortes traços culturais do Império e também dos evangélicos tradicionais que não conheciam a natureza desse movimento. As mudanças de endereço do início do trabalho da obra de Deus foi motivada pelas conversões que iam superlotando as salas dos cultos, obrigando a alugar outras maiores e consequentemente resultava em muitas mudanças. Outra grande dificuldade era a falta de estradas, condução, comunicações e as distâncias. Todas essas dificuldades foram vencidas com intrepidez, vigor e profundo amor pelas almas do Pastor Bruno e das primeiras famílias que tornaram-se missionárias.

  • Semeadura intensa

    O Pastor Bruno desenvolveu um trabalho de evangelização pessoal, com a realização de reuniões de estudos da Palavra de Deus e confronto de Doutrinas Bíblicas, particularmente, nas casas residenciais de muitas pessoas. Esses estudos e comparações eram acompanhados de muitas orações ao Senhor. Com a natureza e tipo de evangelização pessoal e nas casas das famílias, o Pastor Bruno fundou a Igreja Assembléia de Deus no Paraná. A característica desse trabalho foi semelhante ao evangelismo do apóstolo Paulo, que fundava as igrejas de Deus na residência das pessoas que aceitavam o Senhor Jesus como Salvador. Aos brasileiros e alemães ele pregava aos sábados à tarde, e, aos poloneses e ucranianos, aos domingos à tarde. Os primeiros grupos de famílias auxiliaram o Pastor Bruno na evangelização. Logo atingiram os bairros de Curitiba e as colônias próximas como: atualmente Araucária, Contenda, Poço Grande e Irati, extendendo-se até Paulo Frontin.

  • Igreja Congregacional da Alameda Cabral – Local onde a Família Skolimovski congregou logo que chegou em Curitiba. Foto tirada no domingo de Páscoa de 1929

  • Os Primeiros Crentes em Curitiba

    O Pastor Bruno Skolimovski chegou em Curitiba em 19 de outubro de 1928, vindo de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, após ser direcionado pelo Espírito do Senhor para pregar a mensagem pentecostal ao povo do estado do Paraná. Quando chegou em Curitiba não havia nenhum crente pentecostal. Ele compreendeu que Deus o dirigiu à pregar aos poloneses, na sua própria língua, em razão do grande número de poloneses que residiam em Curitiba e que não falavam português.

    Em março de 1929, toda a família do Pastor Bruno chegou em Curitiba. Residiram inicialmente na Rua Silva Jardim, e posteriormente na Rua Ébano Pereira. Mais tarde fixou residência na Rua Visconde do Rio Branco. Foi na Visconde do Rio Branco que encontraram-se com o Pastor Erich Ostermoor. Neste dia fazia muito frio em Curitiba e a família do Pastor Bruno estava com poucos agasalhos. O Pastor Erich observou no Pastor Bruno algo diferente e perguntou qual era a sua ocupação e o que ele estava fazendo. O Pastor Bruno identificou-se como um evangelista enviado por Deus para pregar o evangelho nesta cidade. O Pastor Erich então convidou-os para irem à sua igreja. Assim, o Pastor Bruno e sua família, começara assistir os cultos na Igreja Congregacional, onde o Pastor Erich era responsável. Logo o Pastor Bruno começou pregar nesta igreja. Com sua crença pentecostal, o Pastor Bruno após pregar sobre o batismo com o Espírito Santo, encontrou resistência de alguns irmãos, que não aceitavam esta mensagem.

    Pastor Bruno Skolimovski e família quando chegaram em Curitiba

  • Cultos em Casa

    O Pastor Bruno Skolimovski começou então realizar cultos de oração em sua própria casa, onde ensinava as doutrinas pentecostais. Participavam destes cultos os alemães, poloneses e ucranianos, pois o Pastor Bruno tinha fluência no alemão, italiano e ucraniano. Durante um ano inteiro pregou o evangelho aos seus compatriotas e o número de conversões aumentava a cada dia.

    Em outubro de 1929 o Pastor Bruno mudou-se para a Rua Trajano Reis, esquina com a Rua Carlos Cavalcanti. Foi aberto um salão de cultos onde o Pastor Bruno continuou pregar o evangelho em polonês e alemão por pouco tempo. Neste mesmo mês ele providenciou o registro da igreja.

    As pessoas que passavam em frente à igreja e ouviam os cânticos, paravam e zombavam dizendo: “Que igreja grande”. Nessa época o Pastor Bruno lutava com dificuldades financeiras, por isso trabalhava nas horas vagas como marceneiro. Certo dia, andando pela cidade, o Pastor Bruno Skolimovski, passou pela Avenida Iguaçu e entrou em uma quitanda, onde pregou o evangelho para a proprietária. Ela foi impactada pelo poder daquela palavra e tornou-se simpatizante do evangelho. Como tornara-se simpatizante, o Pastor Bruno pediu se ela poderia ceder sua sala para realização dos cultos. Com sua concordância, o Pastor Bruno fez alguns bancos e o púlpito para dirigir o primeiro culto nessa residência. Participaram deste primeiro culto: Perciliana Batista e esposo, Antônio Batista (Totó) e seus filhos, Alcides Batista e Narcisa Batista. No segundo culto foram convidados os vizinhos: Carlota e família, Pedro Cabral e esposa e Alzira. Nesses primeiros cultos, a primeira família que se converteu foi a da irmã Perciliana Batista, em seguida a irmã Carlota e família, Pedro Cabral e Alzira Cabral e Maria do Nascimento.

  • Primeiros milagres.

    Uma das primeiras curas na igreja aconteceu quando um casal idoso, convidados pelo irmão Alcides Batista, vieram ao culto. O idoso sofria de constantes convulsões. O Pastor Bruno orou por ele e repreendeu o espírito maligno que operava naquele senhor, ficando ele totalmente liberto. Diante dessa maravilha, ele e sua família se converteram ao Senhor. Ele chamava-se José Perfeti. Nessa ocasião, sua filha, Angelina Malinoski, se converteu ao Senhor. Após 20 anos, o esposo da Angelina também se converteu. Os filhos do casal já nasceram no seio da igreja: Lourival, Luizinho, Leônidas, Leonardo, Lenir e Maria de Lourdes.

    Primeiras conversões.

    Nesse tempo, quando o salão de cultos era na Rua Trajano Reis, esquina com a Carlos Cavalcanti, converteram-se e foram batizados nas águas os irmãos Paulo Steinki e sua esposa Bromilda Steinki. Os irmãos Antonio Filik e Pedro Pulkow, foram os primeiros ouvintes da palavra de Deus em Curitiba, mas foram batizados somente em 1933 e 1935, respectivamente. O irmão Miceslau Godzikoski também foi um dos primeiros ouvintes, mas foi batizado ele e sua esposa Angélica em 1932.

    Em 1930 a igreja mudou-se para a Rua Silva Jardim, logo após sair da Rua Trajano Reis. A igreja era uma casa de duas moradas. Entregaram-se para Jesus a família Kromiek, que eram vizinhos da irmã Erica Reikdal Amorim. A irmã Erica converteu-se em 1931, com seis anos de idade. Seu pai que era alcoólatra foi convidado pela família Kromiek para assistir um culto na igreja. Foi nesse tempo também que Cota, Silvia, Antonia e a família Reikdal se converteram.< O Pastor Bruno Skolimovski trabalhou junto com o pai da Erica, com o objetivo de afastá-lo dos companheiros de bebida, ajudando assim fortalecê-lo na fé. O Pastor Bruno era um exímio marceneiro, cujos trabalhos eram perfeitamente talhados à mão. As cadeiras, camas e os guarda-roupas eram obras de um verdadeiro artesão. Este exemplo foi demonstrado da mesma forma em seu amor às almas perdidas e na condução ao rebanho do Bom Pastor.

    Primeiras celebrações.

    Neste mesmo tempo da igreja na Rua Silva Jardim, congregaram: Olimpio Mamede, Frederico Beker e João Tibilier. Frida (tia de Erica Reikdal Amorim) e Carlos Macedo, foram um dos primeiros casamentos celebrados pelo Pastor Bruno Skolimovski em Curitiba. Nesta época chegou do norte o irmão Manoel Gerônimo que auxiliou grandemente o Pastor Bruno.

  • Primeiros batismos.

    Foram realizados no Rio Barigui e também no Lago Capão da Amora (lago que não existe atualmente). Os irmãos Carlos Reikdal e Elza Reikdal foram um dos primeiros casais que foram batizados no Rio Barigui.

    Os diversos endereços da igreja e os primeiros crentes.

    Depois de instalada na Rua Silva Jardim, a igreja mudou-se para a Avenida República Argentina, quase esquina com a Rua Getúlio Vargas. Nesse tempo converteram-se: Idalia e Maria San Lourenço, família Redead, Toniolo, Joaquim Gomes e esposa, Etelvina e seus pais, Emílio, Ari Portugal e sua esposa, Escolastica e outros. Destacou-se nesse grupo o irmão Joaquim Gomes, dedicado obreiro que mais tarde pastoreou a igreja em Rio Branco do Sul.

    Mais uma vez a igreja retornou para a Avenida Iguaçu, onde converteram-se: Rosinha Cajuí e família, Dedimo Laufer, Joel Lopes, Zenobio Lopes, João Ribas, família Nicola e Francisco Novakoski. Saindo da Avenida Iguaçu, a igreja mudou-se para a Rua Bento Viana, onde converteram-se Francisco Vulcani, Jacinto e família e Gregório e esposa.

    Após este período, a igreja mudou-se para a Rua Trajano Reis, esquina com a Rua Barão de Antonina, onde converteram-se: Polônia Sexto, Luiza Molinari Correia e filhos, entre outros.

    A igreja mudava constantemente de endereço, e desta vez, fixou-se na Rua Marechal Floriano, próximo da esquina com a Rua José Loureiro, onde converteram-se: Pedro Simprício Moreira e filhos, Silvio, Pedro, Odete e Venina. Elza Chaves Lima, Julia e família, também converteram-se nesse endereço. Nesta época, chegou do Rio de Janeiro, pelo norte do Paraná, o irmão Carlos Mazza e sua esposa Maria, juntamente com seus quatro filhos. Este casal ajudou muito o Pastor Bruno no atendimento das congregações, principalmente em Ponta Grossa, Jaguariaíva e Ibiporã. O Pastor Carlos Mazza, à exemplo do Pastor Bruno, por diversas vezes trabalhou como carpinteiro e construtor de casas para manter sua família. Deixou um grande exemplo de humildade e dedicação ao serviço do Senhor, digno de ser seguido pelos obreiros de hoje.

    Da Rua Marechal Floriano, a igreja mudou-se para a Rua Barão de Antonina, esquina com a Rua Mateus Leme, quando agregaram-se à igreja: Jacinto Marques e esposa, Aristotelina e filhos, Julio de Oliveira e sua esposa Rosa e filhos, Neida e André (vindos de Ponta Grossa). Neste endereço foi construído um tanque batismal. No culto de passagem de ano (1934 / 1935), foi realizado, à meia noite, o batismo de Lino Chaves Lima e esposa, Vitória Skolimovski, Dilma de Oliveira, Erica Reikdal entre outros. Neste período houve um grande desenvolvimento da igreja, o que permitiu aos irmãos comprarem uma propriedade na Avenida da Graciosa, atual Avenida Cândido de Abreu, 367. Neste terreno havia um barracão onde funcionava uma fábrica de cadeiras de palha e vassouras. Nos fundos havia uma casa, que serviu de casa pastoral.

    Último prédio alugado pela igreja na Rua Mateus Leme

  • A igreja em propriedade própria e seus primeiros membros.

    Finalmente a igreja mudou-se para sua própria propriedade. Houve uma grande reunião com a presença dos irmãos das congregações distantes, entre eles, o irmão Alfredo Reikdal, genro do Pastor Bruno e dirigente da congregação de Paranaguá.

    Nesta época vieram para Curitiba alguns irmãos de Irati: O casal Pedro Filyk e Catarina, juntamente com seus filhos e a família do irmão Pedro Pulkow. Das colônias mais ao sul do estado veio o irmão Rafael Granato, homem de dom evangelístico e destacado no trabalho de evangelismo.

    Os primeiros crentes da Cândido de Abreu foram: José Franquilin, sua esposa Maria e seus filhos; Orlando e Ilda de Sá; os jovens Tadeu Sultoski, Vanda Sultoski, Antonio Amorin e João Cunha.

    Foi construído na igreja da Cândido de Abreu um tanque de batismo. Antes de deixar o pastorado e ir para São Paulo, o Pastor Bruno Skolimovski realizou o batismo do irmão José Lopes e sua esposa. Este irmão tornou-se pastor e dirigiu trabalhos em várias cidades do estado do Paraná. O Pastor Bruno transferiu-se para São Paulo, onde dirigiu a igreja do Belém. O Pastor Carlos Mazza dirigiu provisoriamente a igreja.

    Fachada antiga do templo sede na Avenida Cândido de Abreu

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